O Jornal da Ciência número 2744, edição eletrônica de 11 de abril de 2005, (http://www.jornaldaciencia.org.br/ Detalhe.jsp?id=27012) veiculou a interessante notícia divulgada pela Folha de São Paulo em 11 de abril, que reproduzimos a seguir, sobre a descoberta de um esqueleto de mamute fossilizado, nas imediações de Los Angeles, E.U.A.
O Jornal da Ciência número 2744, edição eletrônica de 11 de abril de 2005, (http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=27012) veiculou a interessante notícia divulgada pela Folha de São Paulo em 11 de abril, que reproduzimos a seguir, sobre a descoberta de um esqueleto de mamute fossilizado, nas imediações de Los Angeles, E.U.A.
“Equipes de uma obra numa cidade próxima a Los Angeles, no sul da Califórnia, EUA, desenterraram um esqueleto fossilizado de mamute, com os chifres intactos.
Paleontólogos estimam que o animal viveu numa época entre 400 mil e 1,4 milhão de anos atrás.
O mamute, que teve recuperado cerca de 75% do seu esqueleto completo, pode ser um membro da primeira espécie aparentada dos elefantes a atingir a América do Norte.
Os pesquisadores já apontam que é uma descoberta importante, ainda que sua espécie ainda não tenha sido identificada.
Outras criaturas que viveram na chamada Era do Gelo têm sido encontradas recentemente na região do sul da Califórnia. Entre elas, um mastodonte, um mamute e um mamute-pigmeu”. (Folha de SP, 11/4)
Vale ressaltar o descuidado com que são divulgadas notícias do gênero:
1 – Os paleontólogos estimam que o animal viveu entre 400 mil e 1,4 milhão de anos atrás;
2 – Os pesquisadores apontam a importância da descoberta, “ainda que sua espécie ainda não tenha sido identificada”.
3 – O esqueleto desenterrado tinha os “chifres intactos”.
Além das afirmações com alto grau de incerteza (“estimam”, “apontam”), trata-se, de fato, de uma nova espécie (ainda não identificada) com chifres?!
Então, ou não seria mamute, ou a tradução está equivocada! Basta ver os mamutes da Sibéria expostos em museus na Rússia para corrigir a tradução – “tusks” = presas … E assim as “descobertas científicas” vão sendo empurradas “guela abaixo” do grande público!
SCB (16/05/2005) [22]