Não há mais dúvida de que, por parte das mais importantes revistas de divulgação científica para o grande público, foi exacerbada recentemente a verdadeira guerra declarada ao campo das concepções alternativas relativas à evolução das espécies. A National Geographic (incluindo seu canal de televisão) lidera as últimas escaramuças em âmbito mundial, acompanhada no Brasil pela Super Interessante, Galileu e agora também pela Scientific American em português. Dinossauros e longas eras geológicas, bem como fósseis recém-descobertos apresentados como supostos elos entre répteis e aves, além de hominídeos apresentados como supostos elos entre os seres humanos e os símios, constituem as mais importantes frentes de batalha atualmente na mídia.

Neste número da Revista Criacionista, sem querer nos envolver diretamente na conflagração provocada pelos meios de comunicação, mas somente mantendo a nossa linha de proporcionar aos interessados literatura que julgamos adequada para a formação de uma opinião independente, pretendemos apresentar alguns aspectos da controvérsia entre criacionismo e evolucionismo que envolvem a questão dos dinossauros, ou melhor, das criaturas cujos restos fósseis são encontrados ao redor do mundo, e que aparentemente estão extintas – ou foram julgadas estar extintas – incluindo não só os dinossauros propriamente ditos, como também outros tipos de animais terrestres e aquáticos.

Como pretendemos proceder sempre nesta nova fase inaugurada pela transformação da “Folha Criacionista” em “Revista Criacionista”, inicialmente estamos apresentando um “artigo de fundo”, e em seguida alguns outros artigos versando sobre o tema principal, acompanhado de outros artigos e notícias não necessariamente limitados pelo assunto básico escolhido e constante do artigo de fundo.

Dada a natureza bastante especializada do tema escolhido, os artigos que estão sendo publicados não são de autores brasileiros, embora tenhamos na Sociedade Criacionista Brasileira associados que dominam o assunto, e que no futuro apresentarão para publicação suas contribuições pessoais sobre aspectos diversos da paleontologia, complementando as informações apresentadas neste número da Revista Criacionista.

Desejamos destacar, neste Editorial, a colaboração das instituições congêneres à nossa, que nos deram autorização para a tradução e publicação de artigos, capítulos de livros, e livretos que têm sido publicados por elas em seus periódicos, livros e demais publicações avulsas

Deixamos expressos aqui, como sempre, e particularmente, nossos agradecimentos a todos os que têm prestado a sua valiosa colaboração para que a Sociedade Criacionista Brasileira tenha podido dar continuidade às suas atividades, aprimorando-as e estendendo-as de forma a disponibilizar aos interessados na controvérsia entre Criacionismo e Evolucionismo importantes informações e material que não se encontram facilmente, mormente em nossa língua portuguesa.

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