Introdução

            Muito se fala e se tem falado sobre os dinossauros, e sem dúvida permanece sempre uma aura de mistério sobre os seus complicados nomes, bem como sobre a complexidade das suas diferentes “espécies”. Freqüentemente surgem novos achados fósseis, e passam a ser associados a eles novos nomes correspondentes a novas espécies, apesar de sua aparência (reconstituída) ser, para um leigo, praticamente idêntica à de outros que já eram conhecidos. A partir da divulgação desses achados, a maior parte das pessoas concorda com três noções específicas sobre os dinossauros, não de todo corretas:

1.       Eles são (ou foram) grandes, desajeitados e feios.

2.       Eles viveram há milhões de anos atrás.

3.       Eles estão todos extintos.

De fato, quão verdadeiras são essas noções e outras congêneres? O que seria mera suposição decorrente de uma estrutura conceitual evolucionista utilizada para o exame das evidências fósseis encontradas, e o que seria compatível com afirmações e relatos sobre o assunto dentro de uma estrutura conceitual criacionista em harmonia com o contexto bíblico?

Na realidade, para muitas pessoas, especialmente depois da “dinomania” inaugurada com o célebre filme “Parque Jurássico” de Steven Spielberg – inspirado no livro de Michael Crichton, “Jurassic Park”, Ballantine Books, New York, 1990 – dinossauros passaram a estar intimamente associados a “milhões de anos”. E ainda mais, a partir do monopólio evolucionista exercido praticamente sobre todos os principais meios de comunicação, bem como sobre o sistema educacional, em geral, acelerou-se a campanha de doutrinação evolucionista do grande público, de tal forma que a aparência grande, propositadamente desajeitada e feia dos dinossauros reconstruídos a partir de achados fósseis, juntamente com o fenômeno de sua extinção, foram trazidos à luz como prova irrefutável das teses da Teoria da Evolução.

            Por outro lado, tomando o relato bíblico literalmente, os “dinossauros terrestres” teriam sido criados no sexto dia da semana da Criação, o mesmo dia em que o homem foi criado. Os “dinossauros marinhos” teriam sido criados no quinto dia, o mesmo dia em que foram criados os peixes e outras criaturas aquáticas. Assim, homens e dinossauros teriam vivido contemporaneamente antes do dilúvio e muito provavelmente por mais algum tempo após o dilúvio, nada impedindo que ainda hoje existam também espécimes vivos tanto dos dinossauros marinhos quanto dos terrestres.

            Embora a maior parte das pessoas, ao se referirem aos dinossauros, provavelmente pensem que todos eles tivessem sido monstros enormes, na realidade o registro fóssil mostra que eles variavam muito de tamanho, com grande freqüência desde o tamanho de um pombo (Compsognathus) até o porte de galinhas, perus, cães e cavalos, chegando a atingir também – embora com menor freqüência – dimensões avantajadas (como no caso do Braquiossauro) com até 12 metros de altura, 43 metros de comprimento e mais de 70 toneladas de peso, peso equivalente a mais de 10 elefantes africanos!

Tamanhos comparados da família Iguanodontidae

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