
Inventando a Terra Plana – Colombo e os Historiadores Modernos – 2ª Edição
Primeira edição do livro Intentando a Terra Plana – Colombo e os Historiadores Modernos. A Segunda edição, lançada em Abril de 2021 está disponível! Clique aqui para comprar.
Por Jeffrey Burton Russel
editado pela Editora Unisa, 1999.
do original em inglês “Inventing the Flat Earth
Editado pela Editora Unisa, em 1999, com 144 páginas (a primeira edição encontra-se esgotada, mas lançamos a segunda edição, disponível em nossa loja)
Tradução de Ruy Carlos de Camargo Vieira
Formato: 15 x 21 cm
É com maior satisfação que podemos ver traduzido à luz mais um livro de grande interesse, no Programa Editorial da Universidade de Santo Amaro – “Inventando a Terra Plana”, de autoria do renomado historiador Jeffrey Burton Russell, pesquisador da Universidade da Califórnia.
O tema abordado é bastante atual, agora que se iniciam os preparativos para a comemoração do Quinto Centenário da Descoberta do Brasil, fruto também das grandes navegações do final do Século XV e início do XVI.
O tema é tratado de forma bastante abrangente, despertando no leitor a curiosidade a respeito “do que está atrás” de um erro tão crasso como o de afirmar que a ignorância e o obscurantismo medievais foram os responsáveis pelo modelo de uma Terra Plana!
Nem Cristóvão Colombo, nem seus contemporâneos pensavam que a Terra era plana. Não obstante, essa curiosa ilusão permanece até hoje, firmemente estabelecida com a ajuda dos meios de comunicação, livros didáticos, professores nas escolas de todos os níveis, e até mesmo de historiadores sérios e honestos.
“Inventando a Terra Plana” é a tentativa feita pelo historiador Jeffrey Burton Russel, pesquisador da Universidade da Califórnia, de resgatar a verdadeira história que envolve a questão.
Ele inicia com uma discussão sobre o conhecimento geográfico existente na Idade Média, examinando o que Colombo e seus contemporâneos realmente criam, e então passa a inquirir como se deu a propagação do erro sobre uma Terra plana, partindo das décadas 20 e 30 do século XIX, e chegando até o fim do século.
Talvez a maior contribuição do livro seja a de pesquisar o porquê da persistência desse erro até os nossos dias, quinhentos anos após as grandes descobertas marítimas do fim do século XV e início do XVI.
Preferimos conviver confortavelmente com um erro, ou preferimos despender todos os esforços necessários para descobrir a verdade?
A farta documentação indicada nas referências bibliográficas desta obra não deixa dúvidas a respeito do contexto em que se deu a “invenção” desse modelo que, gradativamente, a partir da controvérsia provocada pela ascensão do Darwinismo, acabou caracterizando a Religião como uma força sempre em oposição à Ciência.
Fica justificada, assim, a participação da Sociedade Criacionista Brasileira na publicação deste livro em sua tradução para a língua portuguesa, pelo seu interesse em colaborar para o esclarecimento de dúvidas que freqüentemente são levantadas no contexto das discussões efetuadas sobre divergências de pontos de vista em torno de questões que envolvem simultaneamente aspectos científicos e religiosos.