Na realidade, a partir do final do século XVIII, o caminho já vinha sendo preparado de ambos os lados da controvérsia entre Evolução e Criação. Realmente, ideias evolucionistas já vinham sendo discutidas no mundo acadêmico com o lançamento dos livros de James Hutton e Charles Lyell na Geologia, e Jean Baptiste de Lamarck e Robert Chambers na Biologia.
E também já vinham sendo estudadas com mais profundidade no mundo religioso as revelações proféticas encontradas nos livros de Daniel e do Apocalipse desde o movimento de Guilherme Miller (1831) que foi o embrião do movimento adventista do sétimo dia, que deu maior destaque para o sábado como “Memorial da Criação”.
Não é de admirar, então, que os pioneiros do movimento criacionista moderno estivessem intimamente ligados ao movimento profético que passou a proclamar aquela mensagem de adoração ao Criador.
De fato, é nesse contexto que surge o primeiro criacionista moderno, George Mcready Price, adventista norte-americano que em 1906 publicou seu livro “Illogical Geology” defendendo a visão diluvialista e catastrofista da Geologia, contrapondo-se à visão uniformista de Hutton e Lyell.
George Mcready Price e seu livro “Illogical Geology” (1906)
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