O mais antigo texto astronômico babilônico conhecido (na realidade, na forma de cópia, e não de texto original) data de cerca de 1700 A.C..
Trechos de Richard Stephenson, “The Skies of Babylon”, pp. 478-481, New Scientist, 19/08/82)
O mais antigo texto astronômico babilônico conhecido (na realidade, na forma de cópia, e não de texto original) data de cerca de 1700 A.C., e trata de observações do planeta Vênus feitas no reinado de Ammisaduqa.
Os pesquisadores não mais encontraram quaisquer outros documentos de natureza astronômica efetivamente gravados em tabletes cuneiformes, com datas posteriores a esse texto, até o século oitavo A.C., estimando, entretanto, que somente cerca de 5% do material original tenha sido descoberto.
Os tabletes conhecidos que voltam a tratar de observações astronômicas têm data provável entre 747 e 745 A.C., e apresentam dados referentes a eclipses lunares ocorridos durante três anos do reinado de Nabopolassar.
Tudo indica que os Babilônios possuiam algum tipo de clepsidra para a medida do tempo, que era feita com precisão de 1 us, isto é, o intervalo de tempo que a esfera celeste levava para deslocar-se de 1 grau angular. Além de dados astronômicos propriamente ditos, os tabletes apresentam informações outras sobre a formação de arco-iris, halos, nuvens, neblina, chuva e vento, e a variação do nível do rio Eufrates.
A precisão dos dados resultantes das observações astronômicas dos Babilônios permitiu calcular hoje a taxa média de aumento da duração do ano solar durante os últimos 2500 anos – 1,78 milissegundos por século!
New Scientist (19/08/1982) [4]