Como amplamente divulgado, e já sabido pela maior parte da população que acompanha as principais notícias veiculadas pelos meios de comunicação, neste primeiro semestre de 2004, as páginas dos principais periódicos nacionais – jornais e revistas – foram bastante usadas para destacar aspectos vários da celeuma levantada no Estado do Rio de Janeiro relativamente ao ensino do Criacionismo nas aulas de Educação Religiosa.

Essa questão foi levantada – a nosso ver, de maneira tendenciosa e equivocada – devido ao fato de a Governadora do Estado do Rio de Janeiro ter apenas feito cumprir as leis que regem a educação religiosa em nosso País e no Estado.

Nesse contexto, a Sociedade Criacionista Brasileira foi contactada por redatores de diversos órgãos da imprensa para expor sua opinião sobre a controvérsia entre o Criacionismo e o Evolucionismo.

Obviamente, o espaço disponível neste número da Revista Criacionista não seria suficiente para expor detalhes das perguntas que nos foram endereçadas e das respostas que demos por escrito, nem de toda a matéria publicada, com seus viéses e tendenciosidades. Entretanto, apenas para informar nossos leitores, selecionamos três das mais significativas declarações veiculadas pela imprensa, incluindo direta ou indiretamente algumas perguntas e as respectivas respostas dadas pela SCB – sem considerar toda a argumentação que encaminhamos por escrito – e as transcrevemos abaixo, tal como foram publicadas:

Jornal “O Globo” de 9 de maio de 2004:

Adeptos do criacionismo criaram, há 30 anos, no Brasil, a Sociedade Criacionista, que divulga o que considera evidências da veracidade da teoria. Descrente na evolução das espécies, Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente da sociedade, critica o ensino do evolucionismo nas escolas e considera a teoria darwinista ultrapassada. ”Os alunos aprendem, ou desaprendem, que a evolução das espécies é cientificamente comprovada. Isso é ensinado como verdade absoluta. Enquanto o criacionismo é sempre visto como algo mítico”, disse Ruy Carlos.

Revista “Época” de 24 de maio:

“Nosso objetivo é divulgar a idéia no País”, diz o presidente (da SCB), professor Ruy Vieira. Sem vínculo com nenhuma entidade religiosa específica, a organização traduz e edita livros sobre o tema para todas as faixas etárias. Tem livros até para alunos do ensino fundamental.

Jornal “O Estado de S. Paulo” de 30 de maio de 2004:

Para o vice-presidente da Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), Rui Vieira, os colégios devem dar espaço ao criacionismo e ao evolucionismo “em igualdade de condições”. Ele diz que os professores devem oferecer bibliografia séria e científica para os alunos pesquisarem, para que eles escolham em quais delas devem acreditar.

De qualquer forma, não deixa de ser significativo que o Evolucionismo hoje se encontra cada vez mais na defensiva, à medida em que o Criacionismo toma vulto e recebe adeptos de reconhecida integridade científica.

Resta-nos, aqui, cumprimentar a Governadora Rosinha pela firmeza e coragem com que está conduzindo a questão em seu Estado.

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