Ao estar completando o seu trigésimo aniversário, a Sociedade Criacionista Brasileira tem a satisfação de trazer à luz este seu número comemorativo da Folha Criacionista, englobando o número 63, que deveria ter sido publicado em setembro do ano passado, e o número 64, correspondente ao mês de março de 2001.
Não poderíamos deixar de manifestar nossa gratidão, neste número comemorativo da Folha Ciacionista, a uma plêiade de pessoas empenhadas na divulgação da literatura que vimos publicando já de há muito, e cuja colaboração (em vários setores) tem sido preciosa e estimulante, tendo proporcionado condições para prosseguirmos nesta tarefa.
Dentre essas colaborações, destaca-se mais recentemente a de nosso web-designer, Marcus Vinícius de Paula Moreira, que tem mantido nosso site na Internet com precisão e arte. Destaca-se também a colaboração da Professora Ieda C. Tetzke, que acedeu prazerosamente ao nosso convite para traduzir alguns livros, tendo já efetuado a tradução do livro de autoria de Bill Parks, intitulado “Como ensinar aos seus filhos ciência e criacionismo”, que será publicado ainda neste primeiro semestre de 2001. Neste número comemorativo da Folha Criacionista desejamos destacar também, particularmente, a atuação de nosso sócio fundador Sansão Cotrim dos Santos, que se responsabilizou pela digitação dos originais de uma série de notícias inseridas na secção respectiva.
A lista de colaboradores seria extensa demais para caber neste Editorial, motivo pelo qual desejamos expressar de forma geral nossos agradecimentos a todos os que colaboraram, de qualquer forma, para a consecução dos objetivos da Sociedade.
Evidentemente, deve ser registrada em particular a participação entusiasta dos sócios fundadores da Sociedade, que têm dado o seu apoio ao desenvolvimento das atividades mais recentes decorrentes da nova fase de vida institucional em que ingressamos a partir de fins do ano 2000. De fato, a partir do segundo semestre do ano 2000, com o devido registro dos seus Estatutos em Cartório, a Sociedade foi formalizada, e passou a constituir uma personalidade jurídica, passando a contar com mais de sessenta sócios fundadores.
A título de informação para nossos leitores, transcrevemos abaixo alguns trechos dos seus Estatutos, para cuja redação contamos com a valiosa colaboração dos doutores Erich Willy Olm e Misael Lima Barreto, e por onde se pode ver a permanência dos princípios básicos adotados desde cerca de trinta anos atrás, por ocasião de sua fundação:
Art. 3º – A Sociedade terá por objetivos:
I – divulgar evidências resultantes de pesquisas, próprias e de outrem, que apoiem a tese da existência de planejamento, propósito e desígnio em todos os campos da natureza observável, em contraposição à tese do mero acaso mecanicista;
II – divulgar evidências, resultantes de pesquisas, que apoiem a tese de que o mundo físico, incluindo as plantas, os animais e o homem, são o resultado de atos criativos diretos de um Deus pessoal; e
III – sugerir, promover, coordenar e executar atividades editoriais, com publicações, traduções, projetos, programas e ações nas áreas educacional, cultural, científica e tecnológica.
Parágrafo Único – A Sociedade divulgará também interpretações de literatura científica versando sobre a questão da origem do universo e da vida.
Art. 4º – A Sociedade adota como norma fundamental a Bíblia, como Palavra de Deus revelada que, por ser no seu todo inspirada, tem todas as suas proposições verdadeiras histórica e cientificamente, da maneira como escritas originalmente.
§ 1º – A Sociedade defende a tese de que o mundo físico, incluindo as plantas, os animais e o homem, são o resultado de atos criativos diretos de um Deus pessoal.
§ 2º – Para o estudo da natureza, resulta assim, como diretriz, que o relato das origens, tal qual apresentado no livro de Gênesis, é uma exposição real de simples verdades.
Art. 5º – A Sociedade, na consecução de seus objetivos, defenderá sempre os seguintes conceitos:
I – todos os tipos básicos de seres viventes, inclusive o homem, foram criados por atos diretos de Deus durante a Semana da Criação descrita no livro de Gênesis;
II – quaisquer mudanças biológicas ocorridas desde então, somente acarretaram alterações dentro dos tipos básicos originalmente criados;
III – o Dilúvio descrito no livro de Gênesis foi um fato histórico, universal em sua extensão e efeito;
IV – o relato da criação especial de Adão e Eva como o primeiro casal de seres humanos, e a sua posterior queda em pecado, é a base para a fé na necessidade de um Salvador para toda a humanidade, de tal maneira que a salvação só pode ser alcançada mediante a aceitação de Jesus Cristo como Salvador.
Pode-se verificar, pela transcrição acima, que nada mudou na postura inicialmente adotada pela Sociedade, a qual, aliás, derivou não só da própria concepção dos Editores com relação aos textos bíblicos que têm a ver com as origens das coisas que nos cercam – inclusive nós mesmos – como também da declaração de princípios de nossa congênere norteamericana mais antiga, a Creation Research Society, que nos inspirou nos artigos de seu Haec Credimus (Nisto Cremos).
Dentro do novo quadro institucional vivido pela Sociedade, a Diretoria eleita para o triênio em curso tomou a iniciativa de procurar estreitar os contatos com as suas congêneres estrangeiras, tendo sido bem sucedida nesse empreendimento. De fato, têm-nos sido facilitado o apoio para a tradução e publicação de livros e artigos de revistas, e para a dublagem de vídeos produzidos pelo Institute for Creation Research, pela Answers in Genesis, e pelo Geoscience Research Institute.
Para a comemoração deste seu trigésimo aniversário, a Sociedade está empenhada em uma série de publicações que pretende levar a efeito em um Programa Editorial a ser efetivado até dezembro deste ano de 2001. Deste Programa Editorial constarão publicações que já vinham sendo objeto de elaboração no âmbito da própria Sociedade, bem como outras publicações decorrentes dessa aproximação com nossas congêneres estrangeiras. Notícias a respeito deste Programa poderão ser obtidas em nosso site na Internet, cujo endereço se encontra em nossa capa.
Dentro de nosso novo quadro institucional, foram criadas também novas maneiras para a solicitação de nossas publicações, podendo-se utilizar agora as facilidades da Internet e da forma de pagamento com cartão de crédito via e-mail.
De maneira particular, iniciamos também o sistema de assinatura anual da Folha Criacionista, que até o momento havíamos relutado em adotar, em face das possibilidades que existiam de atraso na publicação dos dois números anuais costumeiros. Esperamos que a partir deste ano de 2001 possa ser cumprida à risca a programação de um número da Folha Criacionista em março, e outro em setembro. Em face da comemoração do trigésimo aniversário da Sociedade, neste ano de 2001 a assinatura engloba o número de março (que está sendo publicado em conjunto com o de setembro do ano passado), e o número de setembro que será ainda publicado no segundo semestre.
Esperamos continuar a contar com a colaboração de todos os nossos leitores, tanto individuais como institucionais (na maioria escolas denominacionais evangélicas), no sentido de providenciarem as suas assinaturas da Folha Criacionista, e de divulgarem as nossas publicações da forma mais ampla possível.
Finalmente, desejamos expressar nossa gratidão sobretudo a Deus, que nos tem proporcionado todas as condições para que pudéssemos manter nossas atividades no decorrer desses últimos trinta anos, até podermos formalizar a consolidação da Sociedade, pelo que reiteramos nosso louvor a Ele com as palavras do profeta Samuel: “Até aqui nos ajudou o Senhor” (I Samuel 7:12).
Os Editores
A Presidência da Sociedade Criacionista Brasileira deixa aqui expressos também os seus mais profundos agradecimentos aos colegas da Diretoria – ao Vice-Presidente e Diretor-Executivo Rui Corrêa Vieira, e ao Secretário, Rubens Crivellaro – que não pouparam esforços para a implantação desta nova fase da Sociedade, que tanto tem exigido da Diretoria.
O Presidente