A Sociedade Criacionista Brasileira recebeu um e-mail de Magno Paganelli de Souza, informando a recente publicação do livro “Ciência e Fatos Bíblicos”, de sua autoria, que pode ser visto no site:
Acessando o referido site pode-se tomar ciência da estrutura do livro, cujo índice é bastante ilustrativo de seu conteúdo, e aparenta ser uma ótima contribuição para a divulgação da causa criacionista:
Do Autor
Apresentação
Prefácio
Introdução
1. “E disse Deus: Haja luz”
2. … E a Terra foi reciclada
3. A Origem das Espécies
4. É possível haver evolução?
5. O cérebro, a Ciência e a Bíblia
6. O que a Bíblia diz sobre curas espirituais
7. Quem são as entidades do Espiritismo?
8. Ufologia: os objetos que o mundo nunca viu
9. A volta de Cristo – sinais morais
10. Sinais astronômicos da volta de Cristo
11. O aquecimento global e a volta de Cristo
12. O testemunho de Deus
13. A Ciência de Deus
Conclusão
Biografia
Bibliografia
Foi-nos concedida pelo autor a permissão para transcrever para nossos leitores o primeiro capítulo de seu livro, que pode nos servir para avaliarmos o estilo e a focalização com que são tratados os interessantes temas nele abordados.
Desta forma, segue abaixo o texto completo do referido capítulo, que de maneira muito feliz traz subsídios para melhor entendermos, à luz da ciência moderna, a afirmação bíblica de que no princípio disse Deus: “Haja luz”, e “Houve luz”.
Evidentemente, a compatibilização entre a declaração do surgimento do Sol no quarto dia e da luz no primeiro dia da semana da Criação, tem outras conotações, como as que são destacadas por exemplo, nos artigos publicados na Folha Criacionista, números 52 e 53, cuja leitura também recomendamos em conexão com este capítulo do livro de Magno Paganelli de Souza.
Capítulo 1
“E disse Deus: Haja luz”
“E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro.” Gênesis 1:3-5).
Não há nada de errado com nenhuma passagem bíblica, nem com o Hino da Criação (Gênesis 1 e 2). Mas, como Deus criou a luz antes dos luzeiros ou luminares, isto é, antes de criar os astros, estrelas e planetas? Não são eles os geradores e refletores da própria luz? Como a luz foi criada no primeiro dia (Gênesis 1:3-5) e os luminares somente no quarto dia (Gênesis 1:14-19)?
Há algum tempo, recebi uma carta perguntando sobre isso. Na época, apresentei, em resposta à carta, algumas sugestões de interpretação que alguns teólogos e comentaristas bíblicos costumam fazer. Mas, concordo: não pude esclarecer tanto. Felizmente hoje podemos entender com maior clareza, ou, na pior das hipóteses, propor uma explicação mais concreta sobre a natureza da luz, além da explicação dada pela própria fé, “que é a prova das coisas que não vemos”. Não basta apenas dizer – como alguns – que “a luz é escuridão iluminada”, não é mesmo?
Vamos considerar uma interpretação científica. Nascido em Edimburgo, na Escócia, em 1831, James Clerk Maxwell investiu em saber como a eletricidade gera magnetismo e vice-versa. Munido de baterias, ímãs e fios de cobre, Maxwell pôs-se a pesquisar.
Ao final da primeira fase de sua pesquisa, ele registrou o comportamento da eletricidade e do magnetismo na matéria, de forma matemática, por meio do que conhecemos como As Quatro Equações de Maxwell.
Maxwell sentiu-se obrigado a oferecer uma espécie de “modelo mecânico” para a propagação de uma onda eletromagnética (luz) através do vácuo perfeito. Assim, ele imaginou o espaço preenchido com uma substância misteriosa a que deu o nome de éter, que sustentava e continha os campos magnético e elétrico variando no tempo – algo semelhante a uma gelatina vibrante, mas invisível, que permeava o universo. O estremecimento do éter era a razão para a luz viajar através dele – assim como as ondas da água se propagam através da própria água e as ondas de som através do ar. Essa substância tinha de ser muitíssimo fina, “fantasmagórica”, quase incorpórea, para não alterar o curso dos planetas e estrelas, mas bastante rígida para sustentar todas essas ondas que se propagavam a uma velocidade prodigiosa: a velocidade da luz.
Assim, Maxwell descrevia o modo pelo qual a luz era difusa no vácuo e respondia cientificamente à pergunta que muitos de nós sempre fizemos.
Albert Einstein comentou sobre a experiência de Maxwell:
“A poucos homens no mundo tem sido concedida [por Deus] uma experiência dessas”.
Para concluir, gostaria de instigá-lo um pouco. Considere o seguinte: Deus é onipresente, está em todos os lugares, em todos os tempos, de eternidade em eternidade. João escreveu que Deus é luz (do grego foos): “Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas” (I João 1:5). Não seria o caso de uma interpretação não científica, mas espiritualizada do texto bíblico?
Ora, a Bíblia foi inspirada pelo próprio Deus, e não seria errado considerar muitas de suas passagens de forma espiritual. Quando disse “Haja luz”, Deus não estaria manifestando a Si mesmo no cosmo? A manifestação de Sua presença nas trevas (já que Deus é luz) não estaria marcando o início da criação feita por Ele mesmo? Ou a presença do Seu Espírito foi tão marcante e poderosa que até mesmo chegou a afetar o mundo físico produzindo campos eletromagnéticos, ou campos de luz?
Vamos pedir luz a Ele para responder a isso, certo?
PROCURANDO A LUZ DAS ESTRELAS
O Boletim Creation Matters, publicado periodicamente pela Creation Research Society, em seu número de março/abril de 1999, trouxe um apanhado sucinto sobre famosos astrônomos que se destacaram também pela sua declarada crença em um Criador do Universo – Universo este que tanto perscrutaram nas noites de vigília em que estiveram observando, na imensidão do espaço, a luz das estrelas e corpos celestes que “declaram a glória de Deus”! Reproduz-se a seguir o resumo da biografia de alguns desses astrônomos cristãos que deixaram também o testemunho pessoal de sua fé.
David Fabricius……………………….. (1564-1617)
Gotfried Wendelin…………………… (1580-1667) Bartholomew Keckermann.……….. (1571-1609) Pierre Gassendi………………………. (1592-1655) |
Se há um campo da Ciência que leva a um sentimento de humildade, esse é a Astronomia! É aí que nos defrontamos com a infinitude do Universo e a sua extrema diversidade. Talvez por isso sempre tenha sido grande o número de astrônomos que se confessam crentes em um Deus Criador, embora hoje uma minoria ativa faça parecer o contrário.