O “Geoscience Research Institute”, já mencionado em notícia anterior neste número da Folha Criacionista, divulgou já há certo tempo uma lista de referências bibliográficas sobre tópicos relacionados com a Criação.

Essa lista apresenta títulos de cerca de 120 livros ou artigos de peso publicados em língua inglesa, com súmulas do seu conteúdo, constituindo uma fonte de referência de bastante valor para os interessados no estudo da controvérsia entre Criacionismo e Evolucionismo.

O G. R. I. não tem esses livros ou cópias de artigos à disposição para os que desejam adqüirí-los, mas a indicação dos respectivos editores, feita na lista, pode auxiliar bastante quem desejar fazê-lo pessoalmente.

A lista inclui também 10 periódicos criacionistas dos mais representativos, com o endereço das sociedades criacionistas que os publicam.

Os livros discriminados na lista do G. R. I. são classificados obedecendo à seguinte distribuição de tópicos:

  • Antropologia e Arqueologia
  • Catastrofismo
  • Cosmologia
  • Criação (em geral)
  • Criação nos currículos escolares
  • Evolução – Apologética
  • Evolução (em geral)
  • Exegese da narração de Gênesis
  • Filosofia da Ciência
  • Glaciação
  • História da Ciência
  • Inadequações do Darwinismo e do Neo-Darwinismo
  • Métodos de datação
  • Origem da Vida
  • Paleontologia

Como se pode ver, a lista cobre tópicos que sempre despertam o maior interesse, por serem usualmente os que mais suscitam dúvidas, não sendo muito fácil encontrá-los discriminados juntamente com a respectiva bibliografia.

Alguns autores dessas referências bibliográficas não são criacionistas, mas apresentam críticas muito bem fundamentadas à estrutura conceitual evolucionista. É o caso, por exemplo, dos seguintes autores:

  • Ager, D. V. (no livro The Nature of the Stratigraphical Record – John Wiley, NY), geólogo evolucionista que destaca com veemência a necessidade de um modelo catastrofista para explicar evidências geológicas.
  • Grasse, P. P. (no livro Evolution of Living Organisms – Academic Press, NY), respeitado cientista evolucionista francês, que apresenta evidências sempre destacadas pelos criacionistas na Bioquímica, na Biologia Molecular, na Paleontologia e na Genética, a favor do Criacionismo.
  • Crick, F. (no livro Life Itself – Simon and Schuster, NY), o célebre cientista que participou da descoberta da estrutura do DNA, que conclui em seu livro ser a vida muito complexa para que pudesse ter evoluído na Terra, dentro do intervalo de tempo costumeiramente atribuído à idade do Planeta na estrutura conceitual evolucionista.
  • Gould, S. J. (no livro Wonderful Life: The Burgess Shale and the Nature of History – W. W. Norton and Co., NY/London), famoso biologista evolucionista que demonstra quão complexa e diversificada foi a fauna do Cambriano, o que concorda com a posição criacionista de uma criação repentina de todas as principais categorias de animais.
  • Kitts, D. B. (no artigo Paleontology and Evolutionary Theory – revista Evolution 28:458-472), especialista bastante fiel à teoria evolucionista, que apresenta muitas impressionantes e provocativas afirmações, como por exemplo a seguinte: “A Evolução exige formas intermediárias entre as espécies, mas a Paleontologia não as provê”.
  • Matthews, L. H. (na Introdução à edição de 1971 de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin), que, entre outras significativas declarações, afirma que “a crença na Teoria da Evolução é portanto inteiramente análoga à crença na Criação Especial – ambas constituem conceitos que os que as aceitam sabem ser verdadeiros, mas cuja veracidade até hoje não se conseguiu demonstrar”.

Este breve resumo, que aqui apresentamos para nossos leitores, é bastante ilustrativo do fato de que cada vez mais a Teoria da Evolução encontra questionamentos sérios no seio dos próprios cientistas evolucionistas que se debruçam para estudar os fundamentos sobre os quais repousa o Evolucionismo.

Podemos vislumbrar, dentro da perspectiva da estrutura das revoluções científicas exposta por Thomas S. Kuhn em seu livro, que aliás consta da lista do Geoscience Research Institute (Kuhn, T. S., The Structure of Scientific Revolutions – University of Chicago Press, Chicago), que está chegando o momento em que os crescentes desafios à Teoria da Evolução tornarão insuportável a sua manutenção como paradigma científico defensável!

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