A Folha Criacionista número 2, de julho de 1972, apresentou um artigo de autoria de Wilbert H. Rusch, intitulado “A Ontogenia recapitula a Filogenia”, tratando da famosa “Lei Biogenética” de Ernst Haeckel, formulada por aquele biólogo alemão em defesa do Darwinismo, e incorporada pelos darwinistas à estrutura conceitual evolucionista, como um dos “fortes” argumentos apresentados a favor da Evolução.

Naquele artigo eram feitas críticas à honestidade duvidosa de Haeckel ao apresentar desenhos de embriões, de forma tendenciosa, para dar a impressão de que o embrião dos animais “superiores” passaria por estágios de embriões de animais “inferiores” durante o seu desenvolvimento, o que era interpretado como uma das “provas científicas” irrefutáveis da Teoria da Evolução.

É com satisfação que voltamos ao assunto neste número da Folha Criacionista, decorridos já 26 anos, durante os quais pudemos verificar nos livros didáticos, em geral, editados em nosso país, a “perpetuação” desse mito da “Recapitulação”, como mais abreviadamente tem sido denominada a chamada “Lei Biogenética” de Haeckel.

De fato, as revistas New Scientist e Nature, respectivamente em seus números de 6 de setembro e 5 de setembro de 1997, trouxeram à luz interessantes notícias divulgando amplamente a fraude cometida por Haeckel.

Não deixa de ser impressionante o poder que uma inverdade tem, quando utilizada para defender uma posição indefensável, assumida em função de uma opinião preconcebida, e não de evidências e fatos verdadeiramente científicos!

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