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Revista Criacionista nº 98 – 2018

1º semestre, 2018

Nossa capa apresenta a imagem de mutações no DNA obtida no site do Medical Animation Ribosome Studio.

A doutrina evolucionista, conforme se verificara no artigo principal desta Revista, repousa sobre o seguinte tripé: (i) organismos geram descendentes com mutações, (ii) essas mutações, quando benéficas, produzem seres com melhores capacidades de sobrevivência e reprodução, e (iii) essas mutações – chamadas de benéficas pelos doutrinadores – produziriam uma seleção natural dos mais aptos.

Essa conjunção de raciocínios parece tão lógica que, por algum tempo, me encantei com essa doutrina. Na prática, demonstra-se pura falácia. E tal falácia pode ser demonstrada nas razões a seguir.

Primeiramente, não há exemplos reais no mundo biológico de mutações naturais benéficas. Mesmo as mutações não naturais, ou seja, as produzidas em laboratórios, criaram seres com características não funcionais ligadas à mutação. Guarde essa expressão.

Exemplo disso é a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster). Alguns espécimes dela foram submetidos a mutações provocadas artificialmente: pesquisadores promoveram alterações em seu DNA, de forma a nele introduzir genes que conduzissem à formação de mais um par de asas. E praticamente tudo ocorreu como planejado – a mosca veio com seis asas, duas a mais do que as normais. Só uma consequência não veio exatamente como os pesquisadores esperavam ou desejavam: as moscas de seis asas não voavam.

Do mesmo modo, foi alterado em laboratórios o DNA do embrião de alguns bovinos, com vistas a produzir mais um par de patas. E deu certo. Isto é, quase tudo, exceto em um ponto: as patas não se movimentavam, e atrapalhavam o equilíbrio natural dos animais!

Imagem de Drosophila mutante bitorax com quatro asas

Imagem de Drosophila normal com duas asas

Expressão do gene Antennapedia nas antenas que se desenvolvem transformando-se em pernas

Drosophila com antenas normais

MUTAÇÕES INDUZIDAS NA DROSOPHILA

MUTAÇÕES INDUZIDAS NA DROSOPHILA

Imagens artificialmente coloridas de Drosophilas tiradas com microscópio eletrônico

(Crédito: Jurgen Berger, Max Planck Institute for Developmental Biology, Tübingen, Alemanha)

Sociedade Criacionista Brasileira

Na assembleia geral da Sociedade Criacionista Brasileira realizada ao final de 2017, foi eleita nova diretoria, com alterações na presidência e na vice-presidência.

O Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, que, juntamente com seu filho, Dr. Rui Correa Vieira, fundou a SCB, decidiu propor à assembleia seu afastamento da presidência, no que foi seguido pelo vice-presidente, Rubens Crivellaro.

Pai e filho, dando continuidade ao dom criativo que Deus concedeu a seus filhos, criaram tanto a SCB como a Revista Criacionista, em 1972, e desde então, têm trabalhado arduamente para levar o ministério criacionista para toda a América Latina e para a comunidade de países de língua portuguesa.

A assembleia, todavia, deliberou no sentido de nomear Dr. Ruy e Rubens como membros do Conselho Consultivo da SCB, órgão de assessoramento superior da diretoria, e que é provocado a manifestar-se sobre as grandes decisões estratégicas da Sociedade.

Esta 98ª Revista Criacionista – correspondente ao primeiro semestre de 2018 – constitui, portanto, a primeira editada pela nova diretoria, que contou com a inestimável ajuda de seu gabaritado Conselho Editorial, formado, em sua maioria, por doutores nas áreas de biologia, física, geologia e química. Todavia, os trabalhos destinados à definição de conteúdo e forma mantiveram-se sob a batuta do insubstituível maestro Dr. Ruy.

Foi dele, de início, a escolha dos dois valiosos artigos que compõem a revista: o primeiro expõe as dificuldades incontornáveis que a teoria da evolução enfrenta para defender a sustentabilidade científica de seus dois pilares – mutação e seleção natural -; o segundo permeia as questões éticas que envolvem a eugenia e a paternidade planejada.

A atual diretoria não pode deixar de agradecer a Deus por ter dirigido esse encantador ministério do criacionismo, por meio de Seu entusiasmado e incansável servo, Dr. Ruy Vieira.

MSc. Hipólito Gadelha Remígio

Hipólito Gadelha Remígio é contador, advogado, especialista em criacionismo, Mestre em Contabilidade, Consultor Legislativo do Senado Federal, sócio fundador do Instituto de Perícia e Arbitragem de Brasília, Diretor Secretário da Sociedade Criacionista Brasileira e Editor da Revista Criacionista, juntamente com sua esposa Dra. Rosângela da Silva Remígio.