TESTEMUNHO PESSOAL A SER APRESENTADO POR OCASIÃO DO ENCONTRO INTERNACIONAL
E
III ENCONTRO NACIONAL DE CRIACIONISTAS A REALIZAR-SE EM S. PAULO, NOS DIAS 21 A 24 DE JANEIRO DE 1999 NO INSTITUTO ADVENTISTA DE ENSINO

Entendo que tornar-se criacionista � uma conseq��ncia l�gica de tornar-se crist�o. Ser crist�o � aceitar a Cristo como Salvador, e portanto aceitar a revela��o exposta na B�blia, especialmente no que diz respeito ao relato da cria��o de um mundo perfeito, da prova��o e da queda subseq�entes, com todas as suas conseq��ncias delet�rias.

N�o tive educa��o religiosa no lar, e dada a minha educa��o escolar at� o n�vel universit�rio ter sido centrada nos par�metros agn�sticos, e mesmo ate�stas, vigentes em nosso pa�s, n�o tive educa��o religiosa tamb�m nos bancos escolares. Desta forma, s� vim a conhecer o Cristianismo como experi�ncia pessoal, pela provid�ncia de Deus, j� no fim de meu curso de Engenharia. Evidentemente ent�o ocorreram conflitos em minha mente entre o conhecimento adquirido at� ent�o e a nova perspectiva que se abria diante de mim, de um mundo criado, mantido e dirigido por um Deus que manifestava prop�sito, des�gnio, planejamento, em todas as Suas obras.

Dou gra�as a Deus por ter conseguido superar todas as barreiras que se interpuseram no caminho de minha convers�o! Hoje posso associar de forma bastante coerente a imagem de um mundo perfeito criado por Deus, e a degrada��o decorrente da entrada do pecado nesse mundo, com princ�pios b�sicos da ci�ncia que aprendi na minha carreira de estudante, e que posteriormente integraram o conte�do de disciplinas que vim a ministrar como docente universit�rio, como por exemplo a Primeira e a Segunda Lei da Termodin�mica, envolvendo considera��es filos�ficas sobre o conceito de entropia, ordem e desordem, direcionalidade, decaimento e degrada��o. Vislumbro, hoje, em todos os campos do conhecimento humano com os quais tive de me relacionar, a perfeita coer�ncia da vis�o criacionista com os fatos e as evid�ncias neles encontradas.

Na minha carreira de docente universit�rio, como tamb�m no acompanhamento dos estudos de meus filhos no curso secund�rio e no preparo para o concurso vestibular, bem como na observa��o dos acontecimentos sociais, pol�ticos, econ�micos, cient�ficos e tecnol�gicos, pude perceber como as doutrinas evolucionistas foram sendo introduzidas nos livros-textos e assimiladas e divulgadas gradativamente pelos meios de comunica��o, passando mesmo a pautar o comportamento social em v�rios setores da atividade humana.

Pela provid�ncia divina, novamente, chegaram �s minhas m�os, j� h� cerca de trinta anos, not�cias sobre a exist�ncia de sociedades criacionistas no exterior, com intensa atividade de divulga��o de literatura a respeito da controv�rsia entre o criacionismo e o evolucionismo. Dadas as circunst�ncias mencionadas acima, interessei-me pela funda��o de uma sociedade cong�nere no Brasil, j� que era extremamente escassa a literatura criacionista em l�ngua portuguesa, e se fazia sentir bastante a sua falta. Assim, em 1972 foi fundada a Sociedade Criacionista Brasileira, tendo in�cio a publica��o do seu peri�dico – a “Folha Criacionista” – que no ano de 1998 atingiu o n�mero de 59 edi��es ao longo desse per�odo de 28 anos.

A continuidade desse trabalho durante um quarto de s�culo foi um verdadeiro milagre, devendo-se agradecer a Deus pelo sucesso alcan�ado em termos de um enorme n�mero de pessoas interessadas que se beneficiaram, de uma forma ou outra, com o trabalho realizado. Agradecimentos devem tamb�m ser estendidos a muitas pessoas que colaboraram de diferentes formas para tornar realidade esse empreendimento, particularmente meu filho Rui Corr�a Vieira e minha esposa Jandyra Corr�a Vieira, al�m de, nos �ltimos quase dez anos, meu amigo e irm�o Rubens Crivellaro.

Mais detalhes sobre a Sociedade Criacionista Brasileira e suas atividades podem ser encontrados na Internet, na Home-page preparada de forma eficiente por um dos colaboradores da Sociedade, Marcus Vinicius de Paula Moreira, que se disp�s a elabor�-la graciosamente. Os interessados poder�o acess�-la no seguinte endere�o: https://scb.org.br.

 

Autor