No número 49 da Folha Criacionista foi publicado interessante artigo de autoria do Dr. Nahor Neves de Souza Jr., intitulado “Um Modelo Geológico para a Curta História do Planeta Terra”, no qual se apresentava um Quadro comparativo entre a geocronologia bíblica e a geocronologia evolucionista, com observações sobre a narrativa bíblica do Dilúvio e as descrições geológicas correspondentes.
Este Quadro tem sido apresentada pelo Dr. Nahor em numerosos encontros e conferências, e foi sendo aprimorado, chegando-se hoje a uma apresentação sua primorosa, em policromia, com a inserção de uma coluna descritiva do zoneamento paleoecológico ante-diluviano.
Conforme mencionado no referido artigo:
“Na verdade, é perfeitamente possível correlacionar a cronologia bíblica, referente ao período do dilúvio, à própria geocronologia. Deve ser lembrado, no entanto, que após Noé haver saído da arca, a superfície da terra ainda se encontrava sob os efeitos secundários do dilúvio, em um processo gradual de estabilização. Nesse período, pós-dilúvio, os fenômenos geológicos podem ter-se manifestado, localmente, com intensidade superior à verificada atualmente. Sendo assim, as centenas de milhões de anos convencionalmente atribuídas às eras geológicas deverão ser reduzidas a meses (pouco mais de um ano), para o dilúvio propriamente dito, e a dezenas ou ainda algumas centenas de anos para os seus efeitos secundários (pleistoceno e holoceno).
Procurou-se, na medida do possível, associar a narrativa bíblica com as unidades estratigráficas convencionais, descrevendo os principais eventos geológicos (no Quadro apresentado). A citação de determinado episódio – por exemplo bacias sedimentares – não significa que apenas entre o “cambriano” e o “ordoviciano” estas estruturas foram desenvolvidas, mas sim, indica o início do processo de sedimentação em bacias. A deriva das placas litosféricas, um outro exemplo, iniciou-se antes do “cretáceo”, mas foi ao tempo dessa unidade estratigráfica que o movimento de separação das placas Sul-americana e Africana se desenvolveu mais rapidamente. Finalmente, um exemplo de soterramento de seres vivos, os répteis, inclusive os famosos dinossauros. Na realidade, os fósseis de répteis se concentram no período que vai do “triássico” ao “cretáceo” (aproximadamente dois meses).