1. Os dinossauros existiram? (1)

Sim. Cerca de 285 tipos (gêneros) são conhecidos (2), com tamanhos variando desde o de um peru até 30 metros ou mais de comprimento. Aproximadamente a metade é representada por um único exemplar, enquanto 10 deles correspondem a pelo menos 40 exemplares. A maior diversidade de dinossauros é encontrada na parte superior das rochas do Cretáceo (Maastricianas).

 

2. Foram encontradas pegadas de seres humanos junto a pegadas de dinossauros?
Não. Houve um anúncio de que tais pegadas foram encontradas juntas, no leito do rio Paluxy no Texas, mas esta afirmação foi abandonada por todos os criacionistas que têm treinamento científico. Aquelas pegadas de dinossauro são genuínas, mas as humanas não são (3).

 

3. Os cientistas crêem que as aves evoluíram dos dinossauros?
Sim, a maioria dos cientistas crê nisso. As aves parecem ser mais semelhantes a certos dinossauros do que a qualquer outro grupo de animais. Certos fósseis, tais como o Archaeopteryx, têm algumas características que são típicas de dinossauros e outras que são típicas de aves. Embora não se tenha encontrado nenhum dinossauro que possa ser considerado o real ancestral das aves, os cientistas já encontraram alguns fósseis que apresentam características de réptil e de ave (4). Alguns cientistas têm apresentado evidências de que as aves não podem ter evoluído a partir de dinossauros (5). Uns poucos cientistas têm proposto que as aves evoluíram de um grupo de répteis conhecidos como “tecodontes”, em vez de dinossauros (6).
Do ponto de vista criacionista, a presença de penas em um dinossauro não significa que as aves derivaram dos dinossauros. Todas as aves têm penas, porém isto não significa que todas as aves evoluíram a partir de um ancestral comum. Muitos grupos separados de aves e outros organismos com penas podem ter sido criados independentemente.

 

4. O que os dinossauros comiam?
Aparentemente, a maioria dos dinossauros era herbívora. Alguns podem ter-se alimentado de pequenos animais se estivessem disponíveis. Alguns comiam peixes, enquanto outros provavelmente comiam animais maiores, tais como outros dinossauros (7).

 

5. Os dinossauros tinham sangue quente?
Os cientistas não concordam quanto à resposta para esta pergunta. Os dinossauros provavelmente não tinham sangue quente como as aves e os mamíferos. Eles podem ter vivido em climas quentes e úmidos. Conseqüentemente não teriam dificuldade em se manter aquecidos. Os dinossauros maiores teriam conservado o calor mais eficientemente que os menores. O metabolismo deles pode ter sido mais rápido do que o dos répteis atuais (8).

 

6. Deus criou os dinossauros ou eles são o resultado do mal?
Deus criou toda a vida, incluindo os ancestrais dos dinossauros. Entretanto, não sabemos quanto os animais podem ter mudado após a criação. Não podemos identificar nenhum fóssil como sendo uma forma individual criada originalmente. Os únicos fósseis que temos são de animais que viveram mais de mil anos após a criação. Não sabemos como eram as formas originalmente criadas.

 

7. Havia algum dinossauro na arca?
Ninguém sabe a resposta a esta pergunta. Não há evidências de que tivessem estado na arca, e não há evidências de que existiram após o dilúvio. Tanto quanto podemos dizer, parece que eles foram destruídos durante o dilúvio. Houve relatos ocasionais de que supostos dinossauros viviam na Escócia, Zaire ou no oceano. Nenhum destes relatos foi confirmado e todos parecem ser falsos.

 

8. Que problemas não resolvidos sobre os dinossauros são de maior preocupação?
Como podemos explicar o que parece ser ninhos de ovos de dinossauro e filhotes em sedimentos que acreditamos terem sido provavelmente depositados pelo dilúvio? (9) Por que não encontramos fósseis de dinossauros misturados com fósseis de mamíferos que vivem hoje? Como pode ter o homem sobrevivido com tais poderosos animais ao seu lado?

 

Notas para as perguntas sobre dinossauros 

  1. Muitos livros já foram escritos sobre dinossauros. Alguns exemplos são listados a seguir. (a) Carpenter K. Currie P. J., 1990. “Dinosaur systematics”. Cambridge: Cambridge University Press; (b) Carpenter K., Hirsh K. F., Horner J. R.,. 1994. “Dinosaur eggs and babies”. Cambridge: Cambridge University Press; (c) Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. “The evolution and extinction of the dinosaurs”. Cambridge: Cambridge University Press (mais recente de todos listados aqui); (d) Lambert D. , and the Diagram Group. 1990. “The dinosaur data book”. NY: Avon Books (contém um interessante resumo da diversidade de dinossauros; a taxonomia necessita de revisão); (e) Lockley M., Hunt A. P. 1995. “Dinosaur tracks”. NY: Columbia University Press; (f) Weishampel D. B., Dodson P., Osmolska H., editors. 1990. “The dinosauria”. Berkeley: University of California Press (rico em informações).
  2.  Dodson P. 1990. “Counting dinosaurs: how many kinds were there?” Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 87:7608-7612.
  3.  Neufeld B. 1975. “Dinosaur tracks and giant men”. Origins 2:64-76.
  4.  Ver por exemplo: Fastovsky D. E., Weishampel D. B. 1996. “The evolution and extinction of the dinosaurs”. Cambridge: Cambridge University Press.
  5.  (a) Burke A. C., Feduccia A. 1997. “Developmental patterns and the identification of homologies in the avian hand”. Science 278:666-668; (b) Ruben J. A, et al. 1997. Lung structure and ventilation in theropod dinosaurs and early birds. Science 278:1267-1270.
  6.  (a) Martin L. D. 1991. “Mesozoic birds and the origin of birds”. In: Schultze H. P, Trueb L., editors. “Origins of the higher groups of tetrapods”. Ithaca and London: Comstock Publishing Associates, Cornell University Press, p 485-540; (b) Tarsitano S. 1991. Ibid, p 541-576.
  7.  Ver por exemplo: (a) Kennedy M. E., 1994. “Paleobiology of dinosaurs”. Geoscience Reports No. 17. Loma Linda, CA: Geoscience Research Institute, Loma Linda, CA.; (b) Lamert D., and the Diagram Group. 1990. “The dinosaur data book”. NY: Avon Books.
  8.  Ver: Ruben J. A., et al. 1996. “The metabolic status of some late Cretaceous dinosaurs”. Science 273:1204-1207.
  9. Alguns destes depósitos foram transportados e não são ninhos verdadeiros. Ver: Kennedy, E. G. and Spencer L.. 1995. “An unusual occurrence of dinosaur eggshell fragments in a storm surge deposit”, Lamargue Group, Patagonia, Argentina. Geological Society of America, Abstracts with Programs, A-318.

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