Erich A. von Fange

Ph.D., e reside em 467 Pine Brae Drive, Ann Arbor, Michigan 48105, U.S.A.

Apresenta-se a pré-história sob novo prisma. Enumeram-se exaustivamente fatos que apoiam o ponto de vista do autor de que grande soma de evidências têm sido ignoradas por muito tempo pelos autores de livros tradicionais.

Formações invertidas, coisas singulares em lugares errados, desafios variados dos métodos de datação, o campo magnético terrestre decrescente, a formação de estalagmites, pegadas petrificadas, madeira petrificada, o reexame do Sahara, o homem de Neanderthal, e outras singularidades encontradas sob a superfície terrestre.

Discutem-se também chaves para decifrar os mistérios da história antiga.

 

I. Introdução

De acordo com muitos livros didáticos a calota de gelo da Antártida tem 60.000.000 de anos. Pensava-se que o homem mais antigo tivesse emergido na história há cerca de 1.000.000 de anos (1),(2).

No Museu Nacional da Turquia estão expostos dois fragmentos de mapas datados de 1513 e 1528. Os mapas foram compilados de numerosos originais antigos ora perdidos, e que existiram em época muito anterior à Grécia. Na parte inferior de um desses fragmentos mostra-se o litoral da Antártida, incluindo rios e montanhas.

O mapa original, que apresenta extraordinária precisão e conhecimento, foi feito quando a Antártida estava livre de gelo. (3) As montanhas e trechos do litoral da Antártida, desenhados no mapa, foram confirmados em 1952 e novamente mais recentemente, por estudos científicos.

A autenticidade dos mapas não pode ser questionada, de conformidade com críticos responsáveis que os estudaram. Evidência independente da formação recente da calota de gelo antártica veio à luz com a descoberta de 81 focas mumificadas em algumas cavernas nas montanhas, a cerca de 750 metros acima do atual nível do mar (4).

A história da Terra, de conformidade com as Escrituras, e o testemunho dos cientistas nos livros didáticos e nos meios de divulgação, são bastante divergentes. Há cerca de cem anos T. H. Huxley comentou esse assunto muito bem:

Vocês, clérigos, dizem a suas congregações que o mundo foi feito há 6000 anos, em seis dias, e que todos os seres viventes foram feitos naquele intervalo. … Obrigo-me a dizer que não creio nessas afirmações que vocês fazem; obrigo-me mais ainda a dizer que não me vem à memória sequer um homem de ciência e de pesquisa, um homem veraz, que creia nessas coisas, mas sim ao contrário, que creia exatamente o oposto (5).

Muitos fatos que conflitam com as idéias comumente aceitas a respeito do mundo são relatados em jornais e livros. Se esses dados chegam a ser usados em textos didáticos, são referidos como anomalias ou mistérios, sem nenhuma intenção de alterar as idéias que eles venham a abalar.

Certamente há sempre algum risco envolvido na aceitação de dados relatados em jornais e revistas. “Fatos” relatados anteriormente podem ser retratados em uma nova edição, ou nos números subsequentes do jornal ou revista. Nesse sentido os leitores prestarão um genuíno serviço ao apontar tais erros ao autor.

A maioria dos cientistas supõem uma Terra bastante antiga, que evoluiu, e usam evidências que parecem apoiar essa hipótese. Não levam em conta, ou rejeitam, ou ainda rotulam de anomalia, o que quer que não apoie esse ponto de vista. Ninguém se inclina a ser infiel a suas hipóteses, mesmo quando as hipóteses sejam falsas. Um professor de Biologia em certa faculdade estadual declarou em 1972:

Por muitos anos tenho estado bastante desencantado com as teorias da evolução em voga, bem como com as que tratam de fossilização, extinção, transformações geológicas, etc. Outros biologistas têm discutido amplamente comigo, defendendo sua posição com o argumento de que não existe outra alternativa possível (6).

O autor de um recente livro de Geologia fala a respeito da necessidade de estudar um universo paciente, sem pressa. (7) Por mais de um século tem sido anátema qualquer alteração brusca, ou qualquer espécie de intervenção divina no processo.

É interessante notar, entretanto, que na década passada, essa velha linha dura do uniformismo esteve sendo alterada para o que hoje se chama de uniformidade. Os geólogos admitem que de fato algumas catástrofes tiveram efeito em algumas formações. Longas pausas, entretanto, são colocadas entre os acontecimentos catastróficos para manter o mesmo número total de anos para a idade da Terra. Menciona um honesto historiador:

Nesta época, em princípio, estamos inclinados a preferir mesmo a mais irrazoável das explicações materialistas, em lugar da possibilidade de qualquer espécie de direção ou intervenção divina, ou a realização de qualquer propósito divino. O acaso e a probabilidade parecem-nos muito mais científicos, e portanto, com mais credibilidade (8).

Com base em trabalho anterior do Bispo Usher (1654), Light foot popularizou a afirmação de que a criação teve lugar às nove horas do dia 26 de outubro de 4004 a.C. Outras fontes têm apresentado essa data como sendo 3761 a.C. (hebreus) e 5509 a.C. (ortodoxos russos). As versões hebraica, samaritana e da septuaginta, apresentam variações na cronologia antiga (9), (10), (11).

Em flagrante contraste, Darwin, examinando cuidadosamente as regiões montanhosas da Inglaterra, anunciou sua idade como sendo de 306.662.400 anos (12). Todas essas estimativas foram baseadas em certas hipóteses, e certos resultados lógicos seguiram-se como conseqüência das hipóteses feitas.

Existem de fato muitas questões, problemas e enigmas interessantes, sobre os quais as Escrituras silenciam. Nem os cientistas nem os estudiosos da Bíblia podem satisfazer muito da curiosidade humana. Há muito lugar para a humildade em ambos os lados.

Este artigo focaliza principalmente a crença popular a respeito do tempo – o tempo como apresentado a partir de fontes cientificas, em face do tempo como indicado nas Escrituras. E vulnerável o tempo dos compêndios escolares, ou o tempo da Ciência? Pode-se modificar o tempo dos compêndios? Se a resposta for positiva, ter-se-á conseguido muito. (Nota do Autor: As referências ao “relógio” geológico convencional na Tabela I (ao final deste artigo), são indicadas por letras do alfabeto, cada letra referindo-se a uma divisão do tempo especifica).


 


Tabela I – O Relógio Geológico Convencional
  Milhões de anos atrás Duração em Milhões de anos Eras Períodos Épocas  
A Cenozóica Quaternário Recente (Extinção em massa)Homem
B 1   (Holoceno) Pleistoceno
C   12   Terciário Plioceno
D   12   Mioceno
E   11   Oligoceno
F   22   Eoceno
G   5   Paleoceno Mamíferos, pássaros(Extinção em massa)
  63 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX  
H   72 Mesozóica Cretáceo
I   46 Jurássico
J   49 Triássico
  230 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX (Extinção em massa)Répteis
K   50 Paleozóica Permiano
L   30 Carbonífero Pensilvaniano  
M   35 Mississipiano Anfíbios
N   60 Devoniano Peixes
O   20 Siluriano  
P   75 Ordoviciano  
Q   100 Cambriano Trilobitas
  600 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Invertebrados
R   3900 Pré-Cambriano
  4500  

 

II. Evidências relativas ao tempo dos compêndios

1. A ilha de Surtsey não existiria!

Em 1963 formou-se uma nova ilha a setenta quilômetros do sul da Islândia. Não foi essa uma ocorrência incomum. No ano seguinte o célebre geofísico islandês Sigurdur Thorarinsson escreveu um pequeno livro sobre a ilha. Eis parte da sua descrição da ilha:

Foram suficientes somente alguns meses para que se criasse uma paisagem tão variada e adulta, quase inacreditável. … Vêem-se extensas praias de areia branca e pontiagudas pedras batidas pelas ondas do mar. Lá estão bancos de cascalho, lagoas, e impressionantes montanhas semelhantes aos White Cliffs do Canal Inglês. Surgiram vales e terras ligeiramente onduladas, têm como fraturas e falhas, canais e detritos rochosos. Lá estão também pedregulhos erodidos pelas ondas, alguns praticamente redondos, e uma praia arenosa na qual se pode andar na maré baixa sem se molhar.

Um islandês que tivesse estudado Geologia e Geomorfologia em universidades estrangeiras, passa a ser ensinado pela experiência em sua própria pátria, que a escala de tempo que tinha sido treinado a ligar aos desenvolvimentos geológicos e enganosa. … O que em outros lugares poderia ter levado milhares de anos pode aqui ter-se completado em um século. Ao ir a Surtsey fica-se surpreendido porque lá o mesmo desenvolvimento pode ter levado somente poucas semanas, ou mesmo alguns dias (13).

Há outras surpresas. Foram apresentadas evidências por autoridades de Harvard e do Carnegie Institute, de que os imensos Himalaias, mediante violentas comoções atingiram sua forma e altura atual nos tempos históricos. Evidências do mesmo fenômeno foram observadas com relação aos Andes, que teriam se elevado milhares de metros nos tempos históricos (14).

Se pelo menos algumas montanhas são bastante recentes, que razões há para crer que outras montanhas tenham incontáveis milhões de anos de idade?

2. Formações invertidas que não podem existir

Quando estratos precambrianos parecem ter sido depositados pela água sobre formações cretáceas, bilhões de anos de rocha estão repousando em forma errônea (ver R e H). Trabalho de campo realizado em 1968 levou à conclusão anterior. Esse enigma geológico e a carreação (overthrusting) Lewis, que se estende desde o Parque Nacional das Geleiras até Alberta, no Canadá, em uma faixa de mais de 500 quilômetros de extensão e de 20 a 45 quilômetros de largura.

Esse fenômeno é citado nos compêndios como o exemplo clássico de uma grande carreação, isto é, de rochas mais velhas superpostas a mais recentes. O problema do conceito de carreação aqui e a ausência das evidências usuais deixadas pelas carreações reais – sulcos, rochas e poeira superficial, brechas, e pedras estriadas. Os fósseis, também, encontram-se em seqüência errada (15).

Outro mistério encontra-se nos Montes Franklin, perto de El Paso, no Texas, em um local conhecido como West Crazy Cat Canyon. Aqui, maciços calcários do Ordoviciano Superior são encontrados imediatamente sobre uma formação do Cretáceo Superior (Ver P e H). Um geólogo que realizou uma excursão àquele local há poucos anos, explicou que não se tinha ainda descoberto evidência física real de carreação, porém, como os fósseis estavam completamente fora de ordem, os geólogos supuseram a existência de carreação (16).

Em 1948 foi feita uma impressionante observação no Vesúvio. Pesquisadores descobriram que blocos de calcário envolvidos por lava derretida do Vesúvio, desenvolveram por absorção de silicatos formas semelhantes a rochas pré-cambrianas, como por exemplo as encontradas por Dawson no Canadá (17).

Outro local famoso e a carreação existente em Glarus, perto de Schwanden, na Suíça. Ao invés da ordem didática de Permiano, Jurássico e Eoceno (Ver K, I e F), supõe-se uma carreação de 30 quilômetros porquê a ordem das formações e Eoceno em baixo, Jurássico em seguida, e Permiano em cima (Ver F, I, K). Uma camada que se supõe estriada não apresenta estrias, e as irregularidades na base de cada formação nem mesmo chegaram a se desgastar. Os fósseis estão novamente em posições erradas (18).

Nas Empire Mountains, no sul do Arizona, calcário do Permiano repousa sobre o Cretáceo (Ver K e H). O contacto assemelha-se ao acoplamento de dentes de engrenagens. Não poderia ter havido escorregamento sem que as projeções das formações inferiores tivessem sido cisalhadas. E mesmo assim a formação é considerada como sendo uma carreação (19).

Encontram-se fósseis em ordem errada na Heart Mountain, em Wyoming, e nas Sheep Mountains, em suas proximidades. Essas montanhas estão cobertas com calcário do Paleozóico. Mais abaixo estão sedimentos Jurássicos e Terciários (Ver K, I e C) (20).

Em 1970 foi relatada uma combinação impossível de fósseis em Guryul Ravine, no Cashmir. Foram encontrados braquiópodos do Permiano misturados com pelecípodos do Triássico Inferior. Como o primeiro supostamente foi extinto muito antes do segundo ter surgido na escala evolutiva, nenhuma explicação do enigma pode ser dada (Ver K e J) (21).

Certo autor declarou que dificilmente se poderia supor que alguns dos estratos superiores tivessem sido invertidos, não fora pelo estudo dos fósseis neles contidos. Afirmou, ainda, que “tivessem essas secções sido planejadas com a finalidade de iludir, não poderiam ter sido melhor arranjadas” (22).

3. Coisas singulares em locais errados

De acordo com a datação convencional, o carvão foi formado há cerca de 300.000.000 de anos (Ver L e M). Outras formações carboníferas tiveram lugar na época Terciária (Ver C). O homem, certamente, não surgiu senão há cerca de 1.000.000 de anos. De tempos em tempos algumas coisas bastante singulares tem sido encontradas junto a jazidas de carvão. Os modernos métodos de mineração de carvão tornam muito improváveis outros achados semelhantes hoje em dia. Os seguintes relatos agitaram consideráveis debates e questões:

(a) Em 1885, em uma fundição pertencente a Isidor Braun, de Vöcklabruck, Áustria, ao ser quebrado um bloco de carvão, surgiu de dentro dele um pequeno cubo de aço, com uma profunda incisão ao seu redor, e com os cantos arredondados em duas de suas faces. Alguns dos que o examinaram, concluíram que somente seres humanos poderiam ter feito aquele objeto. O filho do dono da fundação levou-o para o Museu de Linz na Áustria, porém mais tarde ele foi perdido. Um molde do cubo, entretanto, ainda é guardado pelo Museu. Os debates acerca do objeto jamais se encerraram, algumas autoridades tendo sustentado tratar-se de um meteorito (23).

(b) Em 1912, continuou sendo um mistério insolúvel um pedaço de carvão obtido nas minas existentes nas proximidades de Wilburton, em Oklahoma. Dois empregados da Usina Elétrica Municipal Thomas, de Oklahoma, depararam-se com um bloco sólido de carvão muito grande para a fornalha. Quebraram-no com uma marreta, e dele se desprendeu um vaso de ferro, deixando sua impressão ou molde nos pedaços de carvão. Foi feito um relatório do fato, pelas duas testemunhas, e o vaso foi fotografado. Milhares de pessoas examinaram esse estranho objeto (24).

(c) Os anais de uma sociedade de antiguidades da Escócia contém um relato sobre um instrumento de ferro que foi encontrado no interior de um pedaço de carvão proveniente de uma mina escocesa. O instrumento foi considerado como sendo moderno, e não havia sinal que indicasse sua inserção forçada no pedaço de carvão (25).

(d) Outros casos tem sido relatados em outras espécies de rochas. Por exemplo, relatou-se que um prego foi encontrado num bloco Cretáceo da Era Mesozóica, por David Brewster. Em um documento da “British Association”, de 1845-51 afirmou-se que um prego foi descoberto em um bloco de pedra em Kinggodie Quarry, na Bretanha do Norte. O bloco tinha vinte centímetros de espessura e proveio do subsolo. A ponta do prego projetava-se em uma formação de till, e estava bastante enferrujada, porém a sua outra extremidade, incluindo a cabeça, estava encaixada na pedra (26), (27).

(e) Trabalhadores de uma pedreira nas proximidades de Tweed, abaixo de Rutherford Mills, descobriram um cordão de ouro encaixado em pedra a uma profundidade de dois metros e meio. Um pedaço desse objeto foi enviado a redação do periódico local Kelso Chronicle (28).

(f) O Scientific American noticiou que em junho de 1851 trabalhadores estavam dinamitando nas proximidades de Dorchester, em Massachussetts, quando um vaso metálico em forma de sino foi expelido de um leito rochoso. O vaso continha desenhos florais em relevo de prata, e indicava um grau notavelmente elevado de artesanato (29).

(g) No século XVI os conquistadores espanhóis se depararam com um prego de ferro de cerca de sete centímetros de comprimento, solidamente incrustado na rocha de uma mina peruana. Considera-se que a rocha tenha dezenas de milhares de anos. O ferro era desconhecido dos índios da região. O Vice-rei espanhol guardou o misterioso prego em seu quarto de estudos como uma lembrança, e o relato de seu achado foi registrado por carta nos Arquivos de Madri, em 1572 (30).

(h) O London Times em 1851 noticiava que Hiram de Witt havia encontrado um pedaço de quartzo aurífero na Califórnia. Ao cair ele casualmente, achou-se um prego de ferro em seu interior com sua cabeça em perfeito estado.

 

4. Um maxilar dentro de carvão

O maxilar de uma criança de cerca de seis anos, achatado como uma lâmina metálica, foi descoberto encaixado numa massa carbonífera na Toscânia, em 1958. 0 carvão datava do Mioceno (Ver D). O descobridor foi o Prof. Johannes Hurzeler do Museu de História Natural de Basiléia, Suíça. De acordo com a datação convencional, o homem ainda não havia surgido naquela era. Chamar este achado de “o homem mais velho do mundo” levanta mais problemas do que soluções (31).

Na coleção da Academia de Minas de Freiberg, Alemanha Ocidental, havia um objeto que se supunha ser um crânio humano, considerado como fossilizado no linhito; foi ele descrito pela primeira vez em 1842 anteriormente à publicação do livro de Darwin sobre a origem das espécies. Desconhece-se a fonte específica do “crânio”. Embora o objeto seja freqüentemente rotulado como sendo uma farsa, é importante a data de sua descrição. Na Alemanha, há apenas algumas décadas, um especialista referiu-se a ele como um crânio humano enigmático. O assunto ainda é uma questão aberta, contudo o problema é que foi ele achado em uma formação muito antiga para concordar com as hipóteses convencionais de datação (32).

Na mina de carvão Eagle número três, em Bear Creek, Montana, os mineiros encontraram dois grandes molares humanos em estratos datados de pelo menos trinta milhões de anos. A descoberta foi feita em 1926. Entretanto, novamente não se supõe que nessa época o homem tivesse existido (33).

Nos idos de 1870 o Dr. Schenermann descobriu em linhito grande numero de palitos aparentemente artificialmente apontados por mãos humanas. O linhito, entretanto, é considerado como anterior à existência do homem (34).

Há poucos anos, o Dr. Henry Morris relatou que havia entrevistado um mineiro de carvão na Virgínia Ocidental, que tinha escavado uma perna humana perfeitamente individualizada, que tinha se transformado em carvão. Anos antes, na mesma área, outra turma de mineiros desenterrou uma bem construída edificação. Não existem suficientes evidências para que se avaliem essas supostas descobertas (35).

Cientistas eminentes têm ensinado que a turfa se forma à razão de cerca de cinco milímetros por século, ou trinta centímetros em seis mil anos. Há mais de um século, entretanto, lavradores têm dito que essa taxa é de cerca de 6,5 cm por ano. Grande número de embaraçosas descobertas apoiam a experiência dos lavradores.

Entretanto, ossos de elefantes encontrados sob alguns centímetros ou decímetros de turfa nos Estados Unidos, ainda são datados em termos de muitos milhares de anos. Em alguns locais na Escócia, velhas estradas romanas foram cobertas com turfa que em alguns pontos atingiu a espessura de dois metros e meio, não se podendo entretanto defender a idade de 48000 anos para a construção dessas estradas por seres humanos (36).

Outros achados incluem objetos de metal possíveis de serem datados, encontrados a grandes profundidades na turfa. Em Abbeville, na França, descobriu-se um barco carregado com tijolos romanos na ultima camada de turfa. No vale do Somme, troncos de faia de até um metro e vinte centímetros de altura foram encontrados cobertos de turfa, antes de se decomporem (37).

5. Pinheiros falam do C-14

Certas verdades descobertas são tidos como inquestionáveis ou fora de dúvida. Entre elas estão, certamente, as indesafiáveis constantes do zero absoluto, da velocidade da luz, e da taxa de degradação dos materiais radioativos. De fato, não há nada nas revistas contemporâneas e nos livros didáticos que sequer acene contra o fato de que são essas verdades sagradas que devem ser completamente aceitas.

Uma das primeiras sugestões de que a taxa de degradação constante dos materiais radioativos poderia ser questionada apareceu em uma revista em 1964, quando um grupo de físicos declarou que haviam provado que poderiam influenciá-la. Não obstante, os métodos de datação radioativa permanecem fundados na hipótese de que aquela taxa é constante (38).

Outras dificuldades surgiram há alguns anos com os estudos realizados mediante perfurações feitas em certas coníferas. Os pinheiros conhecidos como “bristlecone pines” constituem a mais velha matéria viva da Terra. Ensaios feitos pelo método do C-14 com madeira desses pinheiros, de idade conhecida, resultaram em idades que diferiam de alguns séculos até mil anos. Esse resultado surpreendente lança dúvida quanto às hipóteses do método (39).

O autor de um compêndio de Geologia nuclear admite que a maioria das escalas de tempo usadas em Geologia baseiam-se na compilação de ampla variedade de dados, de tal maneira que os números globais constituem necessariamente aproximações grosseiras. O grau dessas aproximações é o principal ponto deste artigo. O autor observa, ainda, que alguns geólogos questionam o uso do Carbono-14 com amostras armazenadas sob condições úmidas. E essa uma limitação bastante séria, pois quem pode ter certeza de que dada amostra não tenha se umedecido? (40)

O Dr. Libby, descobridor do método do C-14, o que lhe valeu o prêmio Nobel, expressou sua surpresa pelo fato de que a História só se estendesse a 5000 anos, resultado totalmente conflitante com qualquer conceito evolucionista. Datas anteriores são totalmente não confiáveis (41).

Outros métodos de datação, como o do Urânio-Chumbo, e do Tório-Chumbo, resultaram em evidências contraditórias. Um exemplo clássico é o das amostras de poeira lunar, que parecem ser mais velhas do que as rochas existentes abaixo (42).

Outro notável exemplo aparece em um livro publicado pela Stanford University Press. Foram determinadas seis idades rádio-carbono ao longo de um furo estratigráfico, na tentativa de datar a formação da “ponte” do estreito de Bering. As datas variaram de 4390 a 15500 anos A. P.

O primeiro problema foi que os resultados estavam tão desordenados de baixo para cima do furo, que não havia duas amostras na mesma ordem. A data mais antiga foi então desprezada porque estava inconsistente com outras medidas feitas em outro local.

Supôs-se então que as datas restantes estavam eivadas de erro constante, e finalmente os autores concluíram que o delta em estudo havia se formado há 12000 anos. Isso é o que acontece com pessoas que trabalham sem alternativa (43).

Mais surpreendente ainda é a afirmação feita em um simpósio de detentores do Prêmio Nobel, realizado em Uppsala, na Suécia em 1969: “Se uma data radiocarbono apóia nossas teorias, introduzimo-la no texto principal. Se não as contradiz inteiramente, colocamo-la no rodapé. E se ela está completamente destoante, simplesmente a ignoramos” (44).

6. Datas impossíveis de se lembrar

Dezenas de milhares de datas radiocarbono têm sido publicadas em resultado de ensaios realizados em vários laboratórios do mundo todo. Nas publicações anuais em que essas datas são publicadas têm sido expressa preocupação com relação a muitas datações “jovens” que violam noções de idade geológica estabelecidas. Um exemplo é a datação de materiais da idade glacial dentro da era Cristã, mediante métodos que utilizam o C-14 (45).

Em seu livro sobre a América pré-histórica, Ceram apresenta um caso clássico das dificuldades que ocorrem com a datação radiocarbônica. Ossos datados de 30000 anos foram encontrados em cima de lenha, a qual foi datada de 16000 anos (46).

Outro problema clássico com o C-14 é o de Jarmo, vila pré-histórica do norte do Iraque. Foram datadas onze amostras dos vários estratos, resultando um espalhamento de 6000 anos entre as mais velhas e as mais recentes. Com base em todas as evidências arqueológicas, entretanto, os analistas concluíram que a vila esteve ocupada não mais de 500 anos antes de ser finalmente abandonada (47).

Amostras de argamassa podem ser ensaiadas com os processos usuais do C-14, porquê a argamassa absorve o bióxido de carbono do ar. Foi calculado, portanto, que a argamassa do Castelo de Oxford, na Inglaterra, tinha a idade de 7370 anos. O castelo foi construído há 785 anos! Não ficou claro qual foi a espécie de contaminação (48).

Árvores existentes nas proximidades de um aeroporto foram datadas pelo radiocarbono como tendo 10000 anos, por causa da contaminação pelos gases do escapamento dos aviões (49).

Análises radiocarbônicas de petróleo do Golfo do México resultaram em idades de milhares de anos, e não de milhões (50).

Dados obtidos pelo Instituto de Petróleo de Vitória, Nova Zelândia, indicaram que as jazidas petrolíferas formaram-se entre seis a sete mil anos (51) (Ver A, L).

Uma revista de pesquisas geofísicas relata que lava formada nos anos 1800-1801 teve idade calculada de 160 milhões a três bilhões de anos pelo método de datação do potássio-argônio. Datas semelhantes foram obtidas para rochas recentes na Noruega, Alemanha, França e União Soviética, em outras publicações (52).

Em uma formação rochosa no Ártico canadense, na ilha Vitória, os pesquisadores encontraram numerosos braquiópodos e rastros deixados em um depósito quase certamente Pré-cambriano. Não se conhecia o aparecimento dessa espécie de vida, entretanto, até o período Cambriano. Foi obtida por datação em laboratório a data recente, impossível, de 445 milhões de anos (período Ordoviciano). Provavelmente os ensaios de laboratório continuarão ate que uma data mais “plausível”, de mais do que 600 milhões de anos, seja obtida) (53) (Ver P, Q, R).

Foi encontrada madeira fóssil em uma mina de ferro em Shefferville, Ontário, que constituía um depósito Pre-cambriano. Posteriormente a madeira foi descrita como proveniente de detritos do Cretáceo posterior, o que reduziu a sua idade para cerca de 100 milhões de anos, em vez de mais de 600 milhões. Dois ensaios distintos com o Radiocarbono indicaram uma idade de cerca de 4000 anos (54) (Ver A, H. R).

O último grande avanço glacial na América do Norte de longa data tem sido considerado como ocorrido aproximadamente há 25.000 anos. Entretanto, foi necessária sua redução para 11.400 anos, para concordar com a datação radiocarbônica. Cientistas do U. S. Geological Survey procederam a estudos que levaram a uma idade radiocarbono de 3300 anos, contudo nenhum autor de livro texto trata dessa intrigante descoberta, que cai bem dentro dos tempos históricos (55), (56).

Na década passada foram realizados estudos sobre esporos de plantas nas formações do Grand Canyon. Foram encontrados esporos de coníferas no Permiano, Mississipiano, Cambriano e Precambriano, e também pólen de plantas de flor no Pré-Cambriano. Nenhum teórico da evolução pôde enquadrar essas descobertas (57), (58), (59) (Ver K, M, Q. R).

Ossos com incisões feitas por mãos humanas em sua superfície foram encontrados em várias formações do Plioceno e anteriores. Alguns deles, preservados no museu de Florença, na Itália, juntamente com outros implementos, são de tipo tão recente que constituem um mistério evidente, ou então deve-se supor ter havido alguma espécie de contaminação (60), (61) (Ver A e C).

A idade das rochas lunares publicada na imprensa não é tão fidedigna quanto deveria ser. Têm sido publicadas geralmente datas aceitáveis dentro de noções preconcebidas. Quase nada e publicado sobre datas inaceitáveis, obtidas pela datação com Potássio-Argônio, que tem levado a idades de sete a vinte bilhões de anos. Ao invés de questionar o método e as hipóteses sobre as quais ele se baseia, os cientistas parecem considerar as amostras com datas variáveis como estando contaminadas (62), (63), (64).

 

7. Campo Magnético Terrestre – amortecimento rápido

De conformidade com uma notícia do Time em 1968, o campo magnético terrestre poderá ter desaparecido em torno de 3991 A.D. Eis o que poderá então acontecer (e esses acontecimentos se deram anteriormente na Terra): mutação catastrófica da vida vegetal e animal, amplas alterações climáticas, vales férteis tornando-se desertos estéreis, desertos florescendo, calotas de gelo crescendo e cobrindo a terra, ou fundindo-se e inundando as cidades costeiras (65).

Medidas cuidadosas do campo magnético terrestre foram realizadas nos últimos 130 anos. O rápido amortecimento do campo é impressionante, e a projeção da taxa de variação para os 20000 anos anteriores leva a condições impossíveis. Esses dados podem ser usados como forte evidência de uma Terra jovem (66). Os autores dos livros didáticos usuais alegam que ocorreram 171 alternâncias do campo magnético terrestre nos últimos 76 milhões de anos, isto é, desde a época do Cretáceo (Ver H). A última alternância e considerada como tendo ocorrido há 700.000 anos, e a próxima está muito distante (67).

Por outro lado, algumas autoridades afirmam que as 171 alternâncias nada mais são do que interpretações arbitrárias de amostras escolhidas viciadamente (68).

Porém, enquanto os geólogos proclamam e debatem essas idéias, pesquisas bastante elaboradas feitas por arqueólogos indicam que houve uma alternância magnética recente, no século oitavo a.C. Esses estudos foram realizados com cerâmica etrusca. Os autores alegam também que as alterações de polaridade trariam extinções de fauna, alterações climáticas, impressionante aumento de atividade vulcânica, terremotos, maremotos e outros aterradores fenômenos (69).

 

8. Estalagmites em aceleração

Nas excursões feitas a grutas ouve-se freqüentemente que as estalagmites e as estalactites levaram muitos milhões de anos para sua formação. Especificamente, parece que pouco se conhece sobre a sue taxa de crescimento, exceto que se trata de um processo vagamente lento.

Acredita-se que algumas formações tenham cerca de 100.000 anos, pois estão sobre sedimentos e fósseis datados com essa idade. O ponto de vista ortodoxo usual e que somente em casos muito raros será depositado mais do que um centésimo de polegada por dez anos, ou uma polegada (2,54 cm) por mil anos (70), (71).

Há cerca de vinte anos foi encontrado um corpo de morcego internamente a uma estalagmite nas grutas de Carlsbad, no Novo México. Ele foi cimentado e consolidado antes que pudesse ser destruído por bactérias, putrefação ou predadores. Sugeriu-se que, sob condições próprias, poderia ser extraordinariamente rápido o crescimento das estalagmites (72).

Encontrou-se numa gruta do Vale de Tehuacan, no México, uma ampla câmara conhecida como Salão dos Mortos. Ocorreu nela um sepultamento em massa, podendo-se ver ainda esqueletos humanos do período Olmec, todos cobertos com estalagmites. Ao invés de milhões de anos, os esqueletos foram datados como não anteriores a 1200 a.C. (73)

Há alguns anos um articulista na revista “Nature” conseguiu mostrar que uma estalagmite de cerca de 15 anos retirada de uma mina de chumbo era uma réplica exata, em forma e altura, de outra que tinha sido achada em associação com restos humanos, cuja idade havia sido estimada em 220.800 anos. Algumas autoridades têm sugerido que a associação de ossos humanos com animais extintos há muito tempo, pode não ser prova da antiguidade do homem, mas, pelo contrário, de que esses animais viveram em tempos bastante recentes (74).

No Museu Britânico há um esqueleto inserido em rocha firme, proveniente da ilha de Guadalupe, nas Índia Ocidentais. A rocha é calcário duro, e contém fragmentos de conchas e coral. O esqueleto é de um índio morto em batalha com os ingleses, há somente dois séculos (75).

Em uma caverna na Inglaterra, canalizou-se água que passa vapor uma jazida de calcário, num auto de 10 centímetros. Em oito semanas o diâmetro útil do auto estava reduzido a somente 2,5 centímetros, e a crosta cristalizada que tinha se formado em camadas semelhantes aos anéis de crescimento das árvores, dava a impressão de ter milhares de anos (76).

Há numerosos relatos de outras estalagmites de crescimento rápido:

a) No distrito de Carrara, na Itália, formações estalagmíticas constituem uma fonte de renda local. A água e tão impregnada, que qualquer objeto nela colocado fica recoberto de uma crosta espessa, em apenas duas semanas.
b) Na Nova Inglaterra autos de água de exaustão das minas tornam-se entupidos com as crostas internas formadas em dois ou três anos …
c) Uma estalactite de 30 centímetros foi encontrada sob uma ponte ferroviária, em Alliance, Ohio.
d) Evidências irrefutáveis foram acumuladas indicando que uma deposição de dezoito milímetros de espessura foi formada em quinze anos em uma mina de chumbo na Inglaterra.
e) Foram encontradas estalactites que cresceram um ano após a explosão atômica realizada na Caverna dos Gnomos, no Novo México.
f) Uma estalactite de treze centímetros foi encontrada no túnel HetchHetchy construído na Califórnia, menos de vinte anos após sua construção.
g) Outra estalactite de vinte centímetros foi encontrada sob uma calha condutora de água, na Geórgia, formada em menos de um século.
h) À distância de cerca de cento e cinqüenta quilômetros de Zagreb, na Iugoslávia, os lagos alimentados pelas águas que escoam através das camadas calcárias subterrâneas são tão carregados que as deposições se dão na ordem das horas e não de séculos. Objetos postos nessas águas são logo revestidos de deposições calcárias (77), (78), (79), (80), (81), (82).

9. As pegadas contam histórias

Marcas de mãos e pés têm exercido certo fascínio desde os tempos antigos. Pinturas e esculturas na rocha, representativas de pegadas, são encontradas em muitas partes do mundo. Em raras ocasiões encontram-se pegadas em estratos rochosos. Tais marcas devem ter sido cobertas rapidamente, senão teriam sido desfeitas pela ação do vento e da água.

De tempos em tempos têm surgido relatos de pegadas humanas em lugares estranhos. Compreensivelmente os paleontólogos não se interessam por considerar a possibilidade de pegadas humanas em formações que crêem serem mais antigas do que o aparecimento do homem.

Um paleontólogo alertou seus colegas sobre as extraordinárias formas de que podem se revestir falsas pegadas. Descreveu ele uma pegada descoberta em rocha Triássica (Ver J). Ela aparentava ser a sola fossilizada de um sapato, que mostrava uma dupla linha de costuras, uma próxima da extremidade externa, e a outra, paralela, a uma distância de cerca de oito milímetros. As beiradas da sola estavam ligeiramente arredondadas, como se tivessem sido cortadas, e o lado direito do calcanhar parecia mais gasto do que o esquerdo (83).

Uma impressionante descoberta foi relatada pelos jornais em 1968, porém os geólogos não fizeram comentário algum sobre ela. Pegadas das sandálias de um adulto e pegadas de uma criança foram descobertas inseridas em estratos imediatamente acima de trilobitas fósseis. Tratava-se de um depósito Cambriano próximo de Antílope Springs, Utah (Ver Q). Foram publicadas fotografias desses achados, porém é necessária ainda uma avaliação sua mais profunda (84).

As seguintes referências a pegadas em estratos rochosos foram discutidas e reproduzidas no “American Journal of Science”:

a) Foram relatadas impressões produzidas por seres humanos em várias localidades da América do Sul, embora estejam faltando detalhes sobre elas.
b) Pegadas humanas em uma laje calcária numa área pavimentada entre a casa e o jardim, em New Harmony, Indiana.
c) Observou-se um afloramento rochoso na época das secas, estendendo-se por quase cinco quilômetros, defronte de St. Louis, Missouri, com largura de trinta centímetros a sessenta metros. O grande número de pegadas humanas lá existentes à havia sido observado pelos primeiros exploradores franceses. As pegadas encontram-se em calcário crinoidal, e foram descritas como sendo de um homem em pé, com os dedos espalhados. Sua aparência era extraordinariamente natural, com toda impressão muscular e o delineamento do calcanhar e dos dedos. A pegada descrita tinha cerca de trinta e dois centímetros. O observador contrastou essas pegadas com outras que ele havia observado algures.
d) Outras impressões foram relatadas em uma pedreira em Herculaneum, Missouri, e em rochas perto de Kingston, Nova Iorque (85).

Foram encontradas pegadas em arenito, próximo de Carson City, Nevada. As marcas são bem claras e bem definidas, e foram reproduzidas no “American Journal of Science”. O descobridor mais tarde supõe serem pegadas de preguiça gigante (86), (87).

Pesquisas extensivas sobre pegadas descobertas nas proximidades de Berea, em Kentucky, foram conduzidas por um geólogo do Estado. As marcas foram descobertas ao ser removido o material da superfície em uma operação de desmatamento, numa formação arenítica, em torno de 1930. A série de pegadas encontradas incluía algumas dispostas em forma de rastos de alguém andando.

Estudos microscópicos mostraram que a concentração granulométrica era maior sob as pegadas do que no terreno adjacente, indicando maior compressão nas áreas sob as pegadas. Foram descobertas diferentes impressões, correspondendo aos pés direito e esquerdo, cada uma com os cinco dedos e o arqueamento respectivo.

As marcas não poderiam ter sido entalhadas artificialmente, pois algumas ainda se encontravam parcialmente cobertas por estratos areníticos superiores. Outras pegadas foram observadas em áreas vizinhas, porem há falta de informações adicionais (88).

Foi descoberta uma marca deixada por um sapato numa mina de carvão, em Fisher Canyon, no distrito de Pershing, Nevada. A impressão da sola é tão clara que os traços das costuras são visíveis. A idade do carvão foi estimada em mais de 15.000.000 de anos (89) (Ver D).

Talvez as mais famosas pegadas do mundo sejam as que foram achadas perto de um lago em Manágua, na Nicarágua, sob onze estratos de rocha firme, entre 5 e 7 metros abaixo da superfície do solo.

Acalorados debates sobre a idade das pegadas desenrolaram-se por quase um século. Inicialmente foram elas datadas de 200.000 anos, porém como os pés eram perfeitamente modernos, a idade foi reduzida a cerca de 50.000 anos.

O único geólogo que visitou o local na época da descoberta, encontrou também rastos de cavalos e cães domesticados, juntamente com as pegadas uma situação impossível de se resolver. Foram também achados artefatos de pedra polida e pontas de projéteis.

Hoje, com base em ensaios de Carbono-14, as pegadas foram datadas em torno de 3000 a.C., o que portanto significa que um número considerável de acontecimentos catastróficos ocorreu em um curto intervalo de tempo. Como fósseis e restos de mastodontes foram achados em estratos acima das pegadas humanas, a conclusão lógica é que os mastodontes viveram em época bastante recente.

Próximo à cidade de San Raphael foram encontradas outras pegadas humanas e de animais, inclusive uma marca de sandália que hoje está no museu de Harvard (90), (91).

Perto de Glen Rose, no Texas, no leito do rio Paluxy, podem ser vistas pegadas humanas juntamente com pegadas de dinossauros, em rocha. A formação rochosa e do Cretáceo (Ver H).

Em 1970 foi entrevistado James Ryals, que desde 1930 cortava e vendia aquelas pegadas. Ele declarou que as pegadas humanas eram produzidas em sua maior parte por pés descalços, mas às vezes aparentemente por pés envolvidos por alguma forma de calçado. Os rastos variavam de meio metro a dois metros.

Há rastos humanos cruzando rastos de dinossauros, e rastos de dinossauros que destruíram a seqüência de rastos humanos. A escavação das pegadas indicou uma camada inferior comprimida, como seria de se esperar.

Um cientista que não examinou as evidências postulou a possibilidade de que os rastos tivessem sido feitos de propósito. Um professor de medicina da Universidade de Illinois examinou as pegadas e convenceu-se de que eram genuínas (92), (93), (94).

10. Lhamas e elefantes – animais domésticos das vilas

De acordo com as formulações convencionais, a família do camelo surgiu em cena nos tempos do Eoceno, sofrendo então rápidas alterações. Nos tempos do Oligoceno (há 26 – 38 milhões de anos), seus pés ficaram bipartidos, os outros três dedos tendo desaparecido completamente. A família do camelo inclui também os lhamas que têm dois dedos, mas que em um estágio bastante anterior supostamente tinham cinco (95) (Ver F e E).

O império de Tiahuanaco na Bolívia e anterior aos incas. Em torno de 1920 um arqueólogo estava cavando as ruínas de duas localidades costeiras que pertenceram a esse império, deparando-se com jarros de cerâmica contendo a representação de lhamas. Esses lhamas tinham cinco dedos, o que pareceu muito estranho, pois por nenhum rasgo de imaginação a civilização de Tiahuanaco poderia ser considerada tão antiga.

De acordo com o pensamento evolucionista, o homem “evoluiu” muitos milhões de anos após ter vivido o lhama de cinco dedos. O mistério ficou mais complexo quando o mesmo arqueólogo descobriu esqueletos de lhamas, todos com cinco dedos (96).

De conformidade com os autores de livros didáticos, o mastodonte chegou à América durante a época do Mioceno (Ver D), multiplicando-se extraordinariamente, e então extinguindo-se, por alguma razão desconhecida. Várias datas foram propostas para o desaparecimento do último elefante na América, como por exemplo 4500 a.C.

Perto de Concórdia, na Colúmbia, foi encontrado um esqueleto completo de mastodonte numa lagoa salgada artificial construída pelos índios. A lagoa, com o fundo ladrilhado de pedras, juntamente com o animal, foi soterrada por um repentino deslizamento de terra (97).

Esculturas representando mastodontes foram achadas no Canyon Hava Supai, no Arizona, acreditando-se datarem de 10.000 a.C. No mesmo local, entretanto, foram encontrados utensílios feitos de marfim recente, não fossilizado, o que significa que aquela data deve ser consideravelmente antecipada (98).

Em 1929 encontrou-se o esqueleto de um mastodonte no Equador tendo sido morto evidentemente pelos índios, havia em torno dele um círculo de fogueiras, para convenientemente assarem sua carne. Um deslizamento de terra cobriu o local, que também apresentava cacos de cerâmica pintada e artefatos. Esse notável achado foi datado do início da era cristã (99).

Desenterrou-se em 1928 na América Central uma oficina maia. O arqueólogo concluiu que o dono da oficina, datada entre o segundo e o quarto século A.D., devia possuir um mastodonte, pois ossos do animal foram encontrados entre taças e jarras estraçalhadas (100).

Certo paleontólogo cria que os mamutes ainda viviam no interior do continente americano na época dos primeiros exploradores espanhóis. Baseava sua crença no fato de que ossos desses animais são achados sob alguns centímetros de turfa. Foram colecionadas muitas descrições precisas do elefante, em várias tribos indígenas dos Estados Unidos e do Canadá (101).

David Ingram, um aventureiro inglês, desembarcou em 1568 com mais 113 homens entre o México e a Flórida, e vagueou muitos anos pelo interior antes de dirigir-se para as colônias americanas da costa oriental. Em seu relato ao Secretário de Estado da Rainha Elizabeth descreveu e desenhou de maneira precisa imagens de elefantes, bem como de bisões e outros animais que tinha observado durante sua viagem.

Esse relato não foi levado a sério, porém é um fato curioso que 200 anos depois o Presidente Jefferson foi informado por uma delegação de chefes índios de que a caça nas terras do interior incluía animais descritos como elefantes. É digno de registro que o Presidente Jefferson pediu a Lewis e Clark que se mantivessem alerta contra manadas de elefantes durante sua exploração do Oeste (102).

 

11. Madeira petrificada e fósseis, para quem esperar

Gota a gota escorreu água contendo traços de minerais sobre madeira que havia sido enterrada em uma tempestade. Milhões de anos se passaram. Hoje os turistas olham admirados a Floresta Petrificada no Arizona. Quem pode duvidar da imensa idade da Terra?

Ha mais de um século, em 1867, certo cientista perguntava como se poderia explicar o fato de que a madeira tivesse se tornado em pedra sem que fossem afetadas as mais delicadas fibras vegetais. Se grandes períodos de tempo decorressem durante o processo de petrificação, a decomposição destruiria muito antes a maior parte da estrutura.

O mesmo problema foi notado no caso de esponjas fossilizadas. As mais delicadas estruturas estão perfeitamente preservadas em sílex. Por outro lado, essas mesmas estruturas são usualmente destruídas devido à decomposição, somente poucas horas após a morte da esponja. Se a petrificação ocorrer sob condições adequadas, deverá processar-se bastante rapidamente (103).

Contrariamente à crença mantida comumente, e ao que rezam os livros textos populares, em 1947 um cientista observava que havia sido petrificada madeira em menos de um ano (104).

Há vários anos descobriu-se algo surpreendente na Índia pequenas peças de madeira que haviam sido trabalhadas pelo homem antes de se tornarem fossilizadas (105).

Numerosos pedaços de ossos fósseis entalhados foram descobertos em várias partes da Lombardia, Itália. Cientistas que os examinaram concluíram que eles haviam sido trabalhados por um instrumento cortante antes de se tornarem mineralizados. Os fósseis foram datados da época Pliocênica, isto é, anteriores à idade do homem (106). (Ver C)

Muito mais surpreendente foi o relato de dois ossos de sáurios distintamente marcados por cortes em intervalos regulares que pareciam ter sido feitos por uma faca de sílex. Se os ossos fossem de uma espécie moderna que utilizasse ferramentas, não haveria dúvida de que eles seriam produto de artesanato humano. Entretanto, os ossos eram de uma jazida Jurássica, e portanto a evidência não pôde ser aceita (107) (Ver I).

A revista “Popular Science News” publicou um relato da descoberta de cristais de quartzo em uma mina de Nevada, os quais poderiam ter-se formado no máximo em quinze anos. Na mesma área tinha sido desmontado um britador, e descobriu-se ali que foi formado arenito num período de doze anos. Um pedaço de madeira com um prego foi achado no arenito (108).

As camadas de diatomita fóssil no distrito de Santa Bárbara, Califórnia, contêm impressionantes evidências de uma catástrofe súbita. Peixes fósseis estão densamente entremeados com as camadas de cerca de trinta centímetros de espessura, e preservados de tal maneira que ainda desprendem seu odor característico ao ser quebrado um pedaço.

Há muitas indicações de que os peixes foram apanhados de surpresa. Os fósseis mostram bocas amplamente abertas, com sinais de sufocamento, barbatanas abertas, dorso violentamente curvado, corpo retorcido, e cabeça para trás. Muitos peixes fósseis estão atravessando camadas consecutivas de rocha, o que levaria à conclusão de que as cabeças e os rabos distam entre si milhões de anos, de conformidade com a cronologia convencional (109).

12. A estância Sahara, luxuriantemente verde

Os antigos contavam algumas histórias “fantásticas”. Uma delas e o relato das viagens dos Argonautas, que velejaram, partindo do Mediterrâneo, pelo Sahara (incluindo o transporte por terra) até chegar à costa ocidental da África. Para não dizer coisa pior, a história absolutamente não faz sentido (110).

Entretanto, os fragmentos de mapas referidos no início deste artigo incluem também uma grande parte do Sahara, que se apresenta com uma rede de lagos e rios que bem poderiam ter sido navegáveis nos tempos históricos. Algum dia, portanto, a viagem dos Argonautas merecerá ser reexaminada (111).

Recentemente pesquisadores descobriram que abundante água doce encontra-se sob a enorme área do deserto, provavelmente em quantidade suficiente para suprir muitas vezes todas as necessidades humanas e animais. Até agora esse potencial pouco foi aproveitado. Há abundante evidência de que o deserto não existia nos tempos históricos (112).

Devido à localização da esfinge, e bastante lógica a conclusão de que o Sahara não era um deserto na época da sua construção. Sua base tem sido desimpedida repetidas vezes, embora as tempestades de areia venham novamente a cobrir (113).

Em áreas das quais até mesmo os camelos se desviam, crescia luxuriante vegetação, em tempos históricos. A maior parte do Sahara era uma terra de lagos e rios cheios de peixes. Havia regatos, florestas e férteis vales, oferecendo sustento a uma grande população humana e a animais.

Em locais remotos existem esculturas e pinturas na rocha, às dezenas de milhares. O gado usava discos entre os chifres, como nos desenhos egípcios. Alguns desenhos na rocha indicam influência ou arte fenícia. Cerâmica, ferramentas e armas de pedra polida foram encontradas em abundância. O deserto não se formou gradualmente ao longo de “eons” de tempo, mas surgiu repentinamente nos tempos históricos (114), (115).

(Nota do Editor – leitura adicional sobre a formação do deserto pode ser encontrada no artigo de W. E. Lammerts “Sobre a origem recente do Deserto do Sudoeste do Pacífico”, “Creation Research Society Quarterly”, 8(1):50-54).

13. O que havia com o velho homem de Neanderthal?

A fraude de Piltdown é bastante conhecida, não merecendo qualquer discussão aqui. Mas pelo menos ela bem ilustra a ânsia de se acreditar em qualquer coisa que possa apoiar idéias pré-concebidas.

Pode-se imaginar nos museus do mundo todo pintores com seus pincéis e tinta apressando-se a pintar aquele ramo imaginário da árvore genealógica humana, no dia em que foi exposta aquela “peça”. No dia seguinte não mais existia o Homem de Piltdown.

Nenhum evolucionista ortodoxo ousaria propor uma origem recente para o homem, que viesse a corresponder ao relato bíblico. Embora diversas autoridades tenham assinalado que a variabilidade encontrada entre os fósseis humanos realmente não difere da surpreendente variabilidade encontrada hoje no gênero humano, pouco ou nada se diz desse fato nos livros textos de hoje. Cientistas brancos, da classe média, não deveriam necessariamente tornar-se o modelo pelo qual os ossos fósseis fossem julgados (116).

Do mesmo fragmento de crânio, têm sido feitas reconstruções impressionantemente diferentes. Como observou alguém, as feições do símio ou do filósofo, ambas podem ser construídas sobre os mesmos ossos (117).

Mais do que de interesse passageiro e a consideração feita recentemente por um antropólogo de que hábitos de vida, clima e dieta alimentar podem influenciar as características anatômicas do crânio ao ponto de os peritos classificarem uma mesma espécie em diferentes gêneros. Um fator adicional de grande significado é a degenerescência física e a extraordinária variabilidade física que ocorre entre populações isoladas endogâmicas (118).

É bem conhecido o fato de que quando foi descoberto em 1891 o “primitivo” homem de Java, dois outros crânios foram encontrados na mesma formação, e com a mesma idade, os quais não eram diferentes de crânios de aborígenes australianos que vivem hoje. As notícias dos crânios modernos encontrados com o homem de Java não foram publicadas por vinte anos, porque não se ajustavam às idéias preconcebidas do pesquisador (119).

Em 1963 o Dr. Leakey descobriu o fóssil humano que denominou de “Homo habilis”, no mais baixo nível dos estratos, em flagrante contradição com os conceitos evolucionistas, pois o Homo habilis era semelhante ao homem moderno. Muitos aspectos dessa descoberta são altamente controvertidos. Embora o Dr. Leakey sugira que todos os trabalhos de antropologia sejam reescritos, não há maneira em que se possa fazer isso enquanto os antropólogos se agarrarem ao ponto de vista convencional de como o homem supostamente evoluiu (120).

O homem de Neanderthal constitui uma história à parte. Ao ser feita a primeira descoberta em 1856, os cientistas pensaram que tinham afinal conseguido a suprema evidência de que necessitavam para demonstrar o estágio intermediário entre o homem e o macaco. Os livros didáticos ainda hoje fielmente ilustram esse famoso “abobalhado” sub-humano, carrancudo e recurvado. Havia somente um ligeiro inconveniente. A capacidade craniana media era mais de 13% superior à do homem moderno. Apesar disso, os esqueletos de Neander continuaram a ser considerados como perfeita ilustração de um importante passo na presumível seqüência evolutiva do homem (121).

Famosos evolucionistas de antanho tiraram muito proveito do homem de Neanderthal, e compêndios publicados em 1973 ainda refletem seus pontos de vista. Haeckel supôs resolver todos os problemas do mundo de uma vez por todas, com o homem de Neanderthal. Lyell e Huxley confiantemente apontaram para o crânio de Neanderthal como evidência de ter existido uma criatura inferior, semi-humana, intermediária entre o homem e o macaco (122), (123).

Mais interessante é o fato de que o “Time” de 17 de Maio de 1971 continha a declaração de que o primitivismo do Neanderthal não era garantido. Aparentemente, a não ser devido a enfermidade física, ele poderia andar pelas ruas hoje e manter-se irreconhecível. É bem possível que os historiadores nos próximos séculos indaguem por que esse incrível erro não foi detectado imediatamente, e não foi refutado com adequada determinação.

Embora constituindo um trágico comentário com relação à comunidade cientifica, deve ser feita a seguinte consideração. Já em 1872 Virchow, provavelmente o maior biologista da época, sustentava que as peculiaridades do homem de Neanderthal não se deviam a qualquer posição especial na linhagem humana, mas sim a um caso grave de raquitismo. Certa autoridade declarou na revista “Nature”, em 1970, que cada crânio infantil Neanderthal até então examinado mostrava sinais compatíveis com profundo raquitismo. Da mesma maneira, em 1872 outra autoridade médica declarou que os crânios Neanderthal apresentavam problemas médicos, e que poderiam ser achados crânios semelhantes do homem moderno em qualquer escola de medicina (124), (125), (126), (127).

14. Achados interessantes sob a terra

Talvez o mais prodigioso derrame de lava da história tenha ocorrido na costa noroeste do Pacifico. A lava espalhou-se por uma área aproximada de 500.000 quilômetros quadrados, em profundidades que atingiram até 1500 metros. Foi coberta grande parte dos estados de Washington, Oregon, Idaho, e parte dos estados vizinhos.

Em 1972 um abalizado geólogo afirmou que as erupções tiveram lugar há cerca de quinze milhões de anos. A enorme idade da formação poderia ser facilmente imaginada pelo fato de que o “Snake River” esteve a cavar “canyons” na rocha até a profundidade de 900 metros (128), (129), (130).

Há ainda várias coisas curiosas relacionadas com esse derrame de lava. Muitos observadores abalizados teceram comentários sobre a notável “juventude” da formação, a qual sugere que a erupção tenha acontecido em época bem recente.

Uma extraordinária descoberta foi feita em 1889, perto de Nampa, Idaho. Enquanto trabalhadores perfuravam um poço artesiano, foi extraída uma pequena estatueta de argila cozida, à profundidade de 100 metros. Acima da estatueta a broca havia perfurado cinco metros de lava basáltica.

O achado jamais foi adequadamente questionado. A conclusão é insofismável – antes do derramamento basáltico viviam na área “evoluídos” seres humanos (131).

Antes da Idade Glacial, quando grande parte da flora Terciária foi destruída (Ver B, C), existia na Califórnia uma avançada civilização.

Trabalhavam as mais duras pedras, fabricavam perfeitos pilões e pratos de granito, usavam vasos feitos de lava tão fortes como ferro, com forma circular, bico e tripé, faziam machados de pedra polida com furos perfeitos para a fixação de cabo, e outros artefatos.

Eram capazes de perfurar as montanhas em busca de ouro e prata. Uma velha mina foi perfurada em rocha dura, com 60 metros de profundidade. Encontrou-se um altar para adoração.

Plantas e animais fósseis encontrados em associação com artefatos e restos humanos foram descritos como sendo do Mioceno (Ver D), muito antes do homem surgir sobre a Terra, de acordo com os compêndios escolares.

Outros achados incluem o seguinte: um pilão para moer minério de ouro, à profundidade de 90 metros em um túnel de mineração; um pilão com a mão pesando 15 quilos, colares, pedras perfuradas, um disco oval de granito de 20 quilos. Foi achado um crânio humano à profundidade de 25 metros, sob cinco camadas de lava e tufo vulcânico, separadas por camadas de pedregulhos. Evidentemente o homem surgiu antes dos derrames de lava, e os profundos canyons foram erodidos pelos rios após os derrames de lava.

Um impressionante número de relíquias de pedra foi encontrado juntamente com ossos de camelos, rinocerontes, hipopótamos, cavalos e outros animais. Os achados estão quase sempre juntos com cascalho ou rochas auríferas (132), (133).

Nada descreve tão bem o que foi descoberto na Califórnia quanto o capítulo 28 do livro de Jó. Outros locais semelhantes têm sido estudados em muitas partes do mundo (134).

Em 1871 perto de Chillicothe, Illinois, perfuradores de poços descobriram uma moeda de bronze em uma profundidade de 35 metros. Essa notável descoberta foi descrita nos “Proceedings” da “American Philosophic Society”. É essa uma evidência adicional de que o homem esteve presente lá. Pode também ser deduzida rápida alteração do terreno (135).

Um Jornal da Califórnia publicou a notícia de que foram achadas em trabalhos hidrológicos efetuados a dezenas de metros sob o solo, uma rocha primorosamente esculpida e outras pedras trabalhadas pesando até 400 quilos. O local de origem era um antigo leito de rio, de idade considerada muito anterior à última época glacial (136).

Algumas ferramentas bastante rudimentares, que foram encontradas sob uma morena glacial, estão expostas no Museu em Moses Lake, Washington. Isso parece deslocar a presença do homem em Washington para uma época anterior ao Pleistoceno, o que os cientistas relutam em aceitar (137) (Ver B e C).

Descoberta semelhante foi feita nas proximidades de Sudbury, Ontário. Encontraram-se machadinhas e outras ferramentas de quartzito, enterradas profundamente. Evidentemente haviam sido levadas de roldão e misturadas com “till” glacial. É essa outra evidência de que o homem estava presente no Canadá anteriormente ao avanço glacial. Apesar disso, alguns cientistas recusam-se a pensar na presença do homem no continente americano tão precocemente (138).

Um estranho relato provém da pequena vila de Plateau City, no Colorado, situada um pouco a leste de Grand Junction. Um morador estava abrindo o solo para a construção de uma adega em 1936. A uma profundidade de três metros encontrou um chão com ladrilhos assentados sobre uma espécie de argamassa, diferente de qualquer outra construção existente no vale. Embora os ladrilhos tenham sido datados entre 20.000 e 80.000 anos, estão repousando sobre uma formação do Mioceno, o que poderia lhes dar a idade de até 25 milhões de anos, pela cronologia convencional (139).

Heizer anotou numerosas impossibilidades, de acordo com a cronologia geológica comumente aceita: (1) um dente de hiena serrado com sílex, (2) incisões em osso fossilizado de um rinoceronte extinto, e em outros animais, em local próximo a Paris, e (3) evidência do uso de uma ferramenta pontiaguda no chifre de um rinoceronte na Irlanda. No Mar do Norte foi removido de uma grande floresta submersa o tronco de um carvalho, mostrando marcas de machado (140).

De acordo com a opinião majoritária convencional, caçadores primitivos migraram da Ásia para a América. Uma das mais bem conhecidas pontas de armas de arremesso e a ponta Folsom, encontrada também na China e em grande parte da América. Entretanto, essa ponta e datada de 10.000 a.C. na América, mas não mais de 2000 a.C. na China (141).

 

III. Algumas chaves para desvendar os mistérios da história antiga

Neste ponto o leitor deveria estar convicto de que a cronologia convencional, que aparece nos veículos de divulgação e nos livros textos, está radicalmente errada, pois está baseada em hipóteses que não se sustentam em face das evidências em contrário. E facilmente se reconheceria o fato de que os cientistas realmente não estão equipados para reconstruir o passado, nem para prever o futuro. Como então procederiam os criacionistas para desenvolver uma estrutura adequada para a história antiga? Embora não se achem respostas para muitas das perguntas, existe, entretanto, muito material de valor e interesse, disponível para estudo e conclusões.

A. Fontes para a reconstrução da história antiga

Apesar dos mais fervorosos esforços feitos para minar a historicidade das Escrituras, a Bíblia permanece como uma chave fiel e indispensável em qualquer tentativa de reconstrução da história antiga. Dentre os eventos descritos na Bíblia (embora não explorados neste artigo) que necessitam de pesquisa, estão os seguintes: (a) as implicações geológicas das maldições sobre a Terra após a queda do homem; (b) a fixação do ponto correspondente ao dilúvio na escala de tempo geológico; (c) a curiosa passagem sobre Pelegue e a divisão da Terra; (d) as conseqüências da torre de Babel, quando os homens foram espalhados pela superfície da Terra; (e) as pragas e o êxodo do Egito; (f) os acontecimentos registrados na Bíblia na época do rei Ezequias; (g) o impressionante número de passagens do Velho Testamento que contêm referências a acontecimentos catastróficos.

Em anos recentes, numerosos estudiosos tem insistido que mitos universais e outros escritos da antiguidade precisam ser de codificados para que se recuperem as verdades que eles contêm sobre o passado da humanidade. Como um dentre os muitos exemplos que podem ser citados, Stahiman insistiu em uma nova abordagem do estudo da pré-história.

Observou ele que o homem moderno deleita-se na negação do valor real dos mitos antigos, que os historiadores cegaram-se a si mesmos rejeitando pistas essenciais que estão diante de seus olhos, e que fazem mau uso da “sementeira” biológica da evolução ao tentar aplicar esse conceito à história. Criticou a noção simplista de que todos os campos do conhecimento são bastante modernos e que simplesmente “evoluíram” (142).

É óbvio o valor da pesquisa na Geologia, Paleontologia e Arqueologia, como se deduz do próprio conteúdo deste artigo. Muito da preocupação desses campos resume-se entretanto só a cuidadosa análise. As descobertas das pesquisas deveriam constituir a matéria prima para sínteses que se baseassem em novas hipóteses, bem como em um modelo apropriado da pré-história com base nas Escrituras.

Outros estudiosos ressaltaram o valor dos estudos sobre a palavra e a linguagem, incluindo nomes antigos de locais, muitos dos quais chegaram aos tempos modernos, como importantes pistas da pré-história.

B. Assuntos envolvidos em um modelo de pré-história

1. O desastre que existe atualmente nos esforços para escrever a pré-história resulta do fato de que as evidências são completamente contrárias às hipóteses evolucionistas. Os historiadores sabem que há algo errado, porém se frustram pela falta de qualquer alternativa que possam julgar aceitável. Os criacionistas dificilmente podem avaliar quão precária é a situação, a menos que se detenham a ouvir os estudiosos a repreender os próprios estudiosos.

Easton, um historiador mais imparcial, admitiu que de fato muito pouco se conhece sobre o homem pré-histórico. Não há mesmo dois especialistas que concordem entre si a respeito do que se conhece. Embora Easton aceite a evolução biológica, não deseja vê-la aplicada à história:

Há ainda muitos fatos embaraçosos que parecem difíceis de explicar com base na seleção natural; e a própria teoria (da evolução), quando olhada desapaixonadamente, às mais das vezes parece a um leigo tão extraordinariamente improvável como explicação de como o presente … inclusive o homem evoluiu, que passa a sugerir uma perversidade intencional no homem atual (143).

Von Dechend e de Santillana declararam que a palavra “evolução” cegou os cientistas modernos com relação às reais complexidades do passado. O conceito simples de evolução, aceito sem discussão, é lançado como um manto sobre todas as eras que, partindo do primitivismo chegam à civilização. Somos informados de que gradualmente, passo a passo, o homem produziu as artes e os ofícios, isso e aquilo, até emergir na luz da história.

Essas palavras hipnotizadoras “gradualmente” e “passo a passo”, repetidas incessantemente, visam a cobrir ignorância ao mesmo tempo vasta e surpreendente. Alguém gostaria de perguntar que passos? E seria acalmado, desarmado e assombrado pelo gradualismo de tudo, que na melhor das hipóteses constitui um chavão que se presta somente para acalmar a consciência, pois ninguém deseja imaginar que a civilização surgiu num relâmpago (144).

Apesar disso, a aceitação da palavra “gradualmente” leva a toda sorte de dificuldades, e então a palavra “subitamente” é introduzida para explicar o que não pode ser explicado. Marshack preocupou-se com o uso freqüente dessa palavra no campo da História, como por exemplo, a ciência iniciou-se subitamente na Grécia, outros campos do conhecimento surgiram subitamente na Mesopotâmia e no Egito, a própria civilização teria começado subitamente no Crescente Fértil, a escrita surgiu subitamente, a agricultura apareceu subitamente, e o calendário subitamente apareceu plenamente desenvolvido (145).

Como o falecido cientista francês Bounoure (146) disse tão elegantemente, “o evolucionismo é um conto de fadas para adultos; essa teoria nada ajudou para o progresso da ciência, ela é inútil”.

Com uma única opção aceitável à maioria dos estudiosos hoje, isto é, a evolução, simplesmente não resta maneira alguma intelectualmente honesta de escrever a pré-história, exceto a repetição do que outros escreveram. Assim, cada vez mais surgem autores de livros de história antiga que são meros compiladores.

Ao invés de escrever o costumeiro capítulo primeiro sobre o homem das cavernas, seguido pelo capítulo segundo sobre os gregos, com talvez uma incursão pelo Egito e pela Mesopotâmia, muitos autores estão hoje iniciando seus compêndios com os gregos. Evidentemente eles se sentem constrangidos em continuar a escrever o mesmo velho primeiro capitulo, geração após geração, sem nenhuma relação com os capítulos seguintes.

2. Aqueles que tentam reconstruir a história antiga devem deparar se com a realidade de uma Idade de Ouro, antes da época de Abraão, da qual os gregos foram herdeiros.

Há mais de um século, certo estudioso observava que o homem não se originou de um estado de barbárie, para depois atingir a civilização, mas que, onde quer que o homem tenha sido encontra do em estado de barbárie, foi isso conseqüência da degeneração da civilização. Todos os povos conhecidos, que têm noção de seu passado, guardam alguma tradição de terem sido levantados da barbárie por um povo mais civilizado do que eles próprios (147).

O grande explorador Stefansson declarou que os eruditos que aprenderam história da maneira tradicional, por exemplo que a navegação em alto mar deveria ter-se iniciado com os fenícios, não podem crer que em épocas remotas o homem navegasse pelo menos em três dos oceanos, o Atlântico, o Pacífico e o Indico.

Apesar disso, não houve emoção alguma em um congresso internacional de arqueólogos realizado em Oslo em 1936, quando o presidente, falando sobre uma Idade de Ouro da navegação em alto mar, considerou o seu apogeu muito anterior ao tempo de Abraão, e seu declínio antes mesmo de 1500 a.C. Assim, o próprio período que os estudiosos escolhem para o início da verdadeira arte náutica, reflete somente uma pálida imagem do que teria havido anteriormente (148).

É convincente e fascinante a evidência apresentada em livros tais como “Hamlet’s Mill”, “Maps of the Ancient Sea Kings”, e “Children of the Sun” (149).

3. Devido à total obsessão, e mesmo terror, do homem antigo, com relação aos planetas, são necessárias considerações radicalmente distintas quanto ao papel da astronomia no mundo amigo, em comparação com o que é costumeiro hoje. Estranhos acontecimentos ocorreram em tempos históricos, com conseqüências terríveis para a Terra.

De Santillana observou que os modernos pesquisadores da arqueologia têm sido singularmente prejudicados pela sua ignorância do pensamento astronômico, o que tem ocasionado por sua vez um impacto crucial nas reconstruções da história antiga. À parte o fator terror, os amigos sabiam muito precisamente em que lugar se achavam na Terra, pelas posições das estrelas. Sabiam também quando cruzavam o equador, e podiam navegar até atingir ilhas remotas, distantes milhares de quilômetros em pleno oceano (150), (151).

Von Dechend, autoridade em história antiga, decidiu jamais envolver-se em assuntos de astronomia, sob quaisquer condições, até ter descoberto dois santuários pré-históricos em duas pequenas ilhas do Pacífico, um exatamente no trópico de Câncer, e o outro exatamente no trópico de Capricórnio. Esses fatos atingiram-na com impacto tal que, de acordo com suas próprias palavras, ela passou a reconhecer que a astronomia não podia ser ignorada (152).

4. Nenhuma reconstrução da história antiga pode ser válida sem a consideração dos acontecimentos catastróficos. Darwin examinou pessoalmente a evidência de acontecimentos catastróficos, e deixou-os de lado por constituírem problemas insolúveis, não lhes dando lugar na sua estrutura conceitual. Ele estava pronto a aceitar, entretanto, a partir de seu estudo do evidente levantamento recente e repentino dos Andes, que a catástrofe resultante poderia ter ocasionado as tradições universais do dilúvio (153), (154).

Acontecimentos semelhantes ocorrem ainda hoje em uma escala menor. Há poucos anos observadores relataram o deslocamento de uma montanha no Cáucaso, ao longo de dois quilômetros, bloqueando um rio no seu percurso. Campos, plantações e cabanas, entretanto, permaneceram intactos em suas encostas (155).

Número cada vez maior de cientistas detêm-se seriamente no exame de documentação referente às seguintes descrições de catástrofes nos tempos históricos:

Furacões de amplitude mundial; queima e destruição de florestas; poeira, pedras, fogo e cinzas caindo do céu; montanhas derretendo-se como cera; lava escoando do solo fendido; mar em ebulição; chuva betuminosa; terremotos e destruição de cidades; pessoas procurando refúgio em cavernas e fendas das rochas em montanhas; oceanos erguendo-se e caindo sobre a terra; ondas de mares deslocando-se até os polos e voltando; terras inundadas pelo mar, e a vastidão do mar tornando-se em deserto; ilhas surgidas e engolidas pelo mar; cadeias de montanhas niveladas, e outras ascendendo; multidões de rios a procura de novos leitos; fontes que desapareceram e outras que se tornaram salobras; destruições em massa de animais; dizimação da humanidade; migrações; grossas nuvens de poeira cobrindo a face da Terra durante décadas; perturbações magnéticas; alteração dos climas; deslocamento dos pontos cardiais e alteração das latitudes; calendários interrompidos, relógios de sol e clepsidras que indicam alterações na duração do dia, mês e ano; montanhas brotando de planícies e outras montanhas sendo niveladas; estratos dobrados e comprimidos, invertidos e deslocados, e colocados em cima de outras formações; rocha em fusão inundando enormes áreas de terra com camadas de espessura quilométrica; praias do mar e de lagos subindo ou descendo centenas de metros; baleias deslocadas do mar para as montanhas; deslocamento dos Alpes e das Montanhas Rochosas ao longo de centenas de quilômetros (156).

5. Como a pré-história se desenvolve em conexão com o registro histórico, qualquer problema de cronologia antiga reflete-se tanto no estudo do Velho Testamento como no da história antiga em geral. Está sendo acumulada rapidamente evidência de que a cronologia egípcia está defasada entre cerca de 500 a 600 anos. Como a maior parte das autoridades calibram os acontecimentos do Velho Testamento e a história de outras culturas antigas pelas datas egípcias, o resultado é desanimador.

C. Novos horizontes no estudo da Pré-história

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Sem endossar todo o conteúdo dessas fontes, os leitores encontrarão nelas um grande e refrescante estímulo. Os autores são peculiares no seu tratamento das evidências, que tem sido ignoradas por tanto tempo nos livros textos costumeiros.

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