Desde que o primeiro ser humano contemplou o céu estrelado, a raça humana tem-se preocupado com a existência de vida em outros mundos. De alguma maneira, hoje, pensa-se que, se existir vida extraterrestre, ela deverá ser mais evoluída do que a nossa. Talvez essa conjectura (até certo ponto “messiânica”) não deva nos surpreender se considerarmos que os seres humanos foram criados por um Ser superior, e que têm um desejo inato de conhecê-lO.

A teoria da evolução, de fato, nega a possibilidade de termos sido criados, e a sua versão estrita deixa de lado mesmo a noção de um Criador. Quando Charles Darwin anunciou ao mundo sua teoria da origem das espécies, a idéia de evolução e de um universo sem Deus deu um gigantesco passo à frente. A razão era que, com a seleção natural proposta por Darwin (em deferência a cujo status quase sagrado seus fiéis seguidores sempre a escrevem com S e N maiúsculos) como mecanismo, a evolução parecia tão óbvia e simples para os naturalistas “de gabinete”.

Entretanto, era necessário ainda um grande salto de fé, com relação à origem da vida na Terra. De alguma forma, partículas vivas auto-replicadoras tinham de ter surgido espontaneamente a partir do inanimado. E este processo fictício recebeu o nome de “abiogênese”. Todas as pesquisas, desde os dias de Darwin, demonstraram que a vida somente pode provir de vida anterior, ou pré-existente. Este processo é hoje tão bem reconhecido que, de há muito, foi elevado à categoria de Lei – a Lei da Biogênese. E são muito poucas as teorias que têm-se tornado Leis na ciência!

Assim, o que após a publicação da teoria de Darwin era primeiramente especulação vã, tornou-se depois uma séria necessidade – encontrar evidências a favor de vida extraterrestre. A argumentação era de que a vida aí está, e portanto deve ter-se originado algures – se não na Terra, então em algum outro lugar no Universo. De fato, com uma origem extraterrestre, isso claramente levaria a questão toda da origem da vida para bem além do acesso à investigação humana.
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A conclusão … resume com precisão o propósito real que se esconde atrás da busca por outros planetas, que é prover fundamentação para a crença de que a vida pode surgir espontaneamente a partir da não-vida. Isso não pode ser comprovado nem rejeitado, mas a fé evolucionista baseia-se em tais efêmeras evidências. O principal, portanto, é que, sob o ponto de vista evolucionista, torna-se desnecessário o Criador e autor da vida.

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